O Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, participou hoje nas celebrações do 114.º aniversário da Implantação da República, que teve lugar na Praça do Município, em Lisboa.

O evento precedeu a apresentação do catálogo “Teófilo Braga (1843-1924) – No centenário da sua morte”, realizado no Museu da Presidência da República, em colaboração com a Câmara Municipal de Ponta Delgada. A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e diversas personalidades.

O líder do Executivo açoriano sublinhou a “importância” de evocar a memória de Teófilo Braga, que, nascido em Ponta Delgada, nos Açores, se destacou não só como o segundo Presidente da República Portuguesa, mas também como escritor e poeta, autor de uma vasta obra com mais de 300 títulos abrangendo áreas como a história, a filosofia, o teatro e a poesia.

“Há sempre um açoriano nos grandes momentos transformadores de Portugal. Eu sinto que Portugal pode contar com os açorianos, como sempre contou, e com os Açores”, sublinhou José Manuel Bolieiro.

“Os açorianos em qualquer parte do mundo têm um enorme orgulho na sua portugalidade e serem pertença, com intervenção na formação de Portugal, com influência na capacitação de Portugal”, acrescentou.

José Manuel Bolieiro enfatizou o legado de Teófilo Braga, considerando-o “uma figura de relevo” tanto a nível nacional como internacional, e recordou o “contributo deste açoriano na construção da identidade cultural e política de Portugal”.

“Enquanto açorianos, honramos em Teófilo Braga um português de corpo inteiro, cujo exemplo cívico e dedicação à causa pública são inspiradores”, disse José Manuel Bolieiro.

No âmbito das celebrações o Presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, acompanhado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, Pedro do Nascimento Cabral, participou na deposição de uma coroa de flores no túmulo de Teófilo Braga, no Panteão Nacional, em Lisboa.

Este momento simbólico serviu para assinalar o centenário da morte de Teófilo Braga, reforçando assim o reconhecimento da sua importância histórica e cultural para Portugal.

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