Foto: Poça da Dona Beija

A Direção Regional de Saúde dos Açores aguarda os resultados das análises laboratoriais às águas da Poça da Dona Beija, Parque Terra Nostra e Caldeira Velha, em São Miguel, encerrados desde sexta-feira, para decidir a reabertura, foi hoje anunciado.

Aquelas três zonas termais estão encerradas por indicação das delegações de saúde concelhias da Povoação e Ribeira Grande, devido a análises laboratoriais que apontam para resultados “compatíveis com contaminação microbiológica”.

Em comunicado enviado hoje às redações, o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) explica que foi realizada na segunda-feira, com a colaboração das autoridades de saúde concelhias e da Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel (USISM), uma colheita das águas termais da Poça da Dona Beija e do Parque Terra Nostra, no concelho de Povoação.

No caso da Caldeira Velha, no concelho da Ribeira Grande, “é expectável que tal ocorra amanhã” [quarta-feira], já que foi necessário proceder a uma “reparação que antecede o enchimento do tanque para posterior colheita”, indicou o executivo açoriano.

Todas as amostras seguiram “de imediato” para o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em Lisboa.

“Aguardam-se agora os resultados das mesmas, a fim de se reverem as medidas de controlo e avaliação de risco, previsivelmente no prazo de uma semana, sendo que o encerramento dos tanques só será levantado quando estiver garantida a segurança dos utilizadores”, lê-se na nota.

Além do encerramento dos espaços, o Governo açoriano informa que foi “dada indicação para se proceder à desinfeção de choque, drenagem, limpeza e desinfeção dos tanques e acessórios, o que aconteceu, prontamente, por parte das entidades proprietárias ou gestoras” dos espaços.

A Direção Regional da Saúde enaltece “o empenho e a colaboração” das entidades gestoras dos espaços em causa, assim como das autoridades de saúde concelhias e técnicos de saúde ambiental envolvidos.

Ainda de acordo com o comunicado, a Direção Regional da Saúde “continuará a acompanhar a situação”, em articulação com as entidades nacionais e regionais competentes, aplicando “as medidas que se verifiquem necessárias na defesa da saúde pública”, e assegurando “a vigilância adequada”, para que a frequência destes espaços seja retomada “com a máxima segurança possível”.

 

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