O Chega/Açores submeteu hoje na Assembleia Regional um requerimento para ter acesso ao estudo de ampliação do aeroporto do Pico, defendendo que os “condicionalismos” naquela infraestrutura “colocam em causa” o “desenvolvimento da ilha”.

“Pretendemos saber mais pormenores deste estudo prévio para percebermos se, efetivamente, adianta ou não ampliar a pista” do aeroporto do Pico, afirmou o líder do Chega nos Açores, José Pacheco, citado em comunicado.

A 15 de julho, o Governo dos Açores revelou, quando questionado pelos jornalistas, que a ampliação da pista do aeroporto do Pico em mais 700 metros iria provocar mais “obstáculos” do que os que existem atualmente, segundo um estudo sobre o aumento da infraestrutura.

A secretária do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas adiantou então que uma das hipóteses levantadas pela empresa que realizou o estudo foi a “alteração do alinhamento da pista”, mas a governante alertou que essa “é uma situação completamente diferente”, que implica “um aeroporto quase novo”.

Hoje, o Chega alertou que os “condicionalismos ao nível da operacionalidade dos aviões colocam em causa o potencial do aeroporto do Pico e o desenvolvimento da ilha”, lembrando que um “aumento da extensão da pista iria permitir a operação de toda a frota da SATA sem limitações”.

O partido, que tem cinco deputados no parlamento açoriano, defende que, “para decidir politicamente”, é necessário “ter todas as informações” sobre a eventual ampliação daquele aeroporto.

 “É preciso termos todas as informações para se poder decidir, não podemos é dizer que o estudo revela obstáculos e não se divulgar esses obstáculos”, advogou José Pacheco.

A 16 de julho, o Grupo Aeroporto do Pico e o PS pediram ao Governo dos Açores para dar esclarecimentos sobre a ampliação da pista do aeroporto daquela ilha e pediram uma cópia do estudo prévio sobre o investimento, alegando um “retrocesso” do executivo.

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