É um assunto que o CHEGA tem vindo a denunciar por causar transtornos aos empresários e constrangimentos à economia regional: as falhas constantes no transporte marítimo de mercadorias impedindo até a previsibilidade do abastecimento às ilhas.

Neste sentido, os deputados do CHEGA Açores, Francisco Lima e Hélia Cardoso, reuniram com a Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo (CCAH) – que também tem denunciado esta situação – para perceber melhor os problemas relacionados com a operação logística de contentores e de granel no porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira, para o qual foi estabelecida a taxa mais elevada da Região.

Da parte da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo, os deputados do CHEGA ouviram a necessidade de se uniformizar os preços nos portos Açorianos, propondo que seja adoptado o modelo de funcionamento do porto de Ponta Delgada – em que há apenas uma entidade responsável pela gestão de equipamentos e de pessoal e não duas entidades, como acontece na ilha Terceira.

A deputada Hélia Cardoso entende que os problemas com que os empresários de têm deparado no porto da Praia da Vitória têm condicionado a economia da ilha Terceira, retirando competitividade ao sector empresarial.

Durante a reunião com a CCAH, os deputados do CHEGA inteiraram-se de uma parceria entre aquela instituição e o Instituto de Emprego e Formação profissional do arquipélago de Cabo Verde e a Câmara do Comércio de Sotavento, que vai proporcionar aos empresários associados, os meios adequados para a vinda legal e organizada de mão-se-obra de Cabo Verde para fazer face à escassez no mercado local.

“O CHEGA sente o desespero dos empresários em encontrar trabalhadores, quando os nossos impostos são gastos com os que vivem do Rendimento Social de Inserção, não como solução pontual, mas sim como modo de estar na vida sem trabalhar”, referiu Hélia Cardoso.

“O CHEGA continua à espera que o Governo Regional reforce a inspecção à fraude e ao abuso de quem vive do Rendimento Social de Inserção e se recusa a trabalhar”, manifestou a parlamentar.

Durante a reunião com a CCAH foram ainda abordados temas como a subida abrupta dos custos financeiros para as empresas, que resultam do aumento das taxas de juro. A Direcção da Câmara do Comércio de Angra do Heroísmo alertou ainda para a enorme carga burocrática e administrativa relacionada com o novo programa de apoio ao investimento (Açores 2030) e para a necessidade de haver uma maior simplificação administrativa e agilização de processos, quer na análise quer nos pedidos de pagamento.

PUB