Um novo sismo de magnitude 2,2 na escala de Richter foi sentido na noite de hoje na ilha Terceira, nos Açores, no âmbito da crise sismovulcânica em curso, anunciou o Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (34).
Este sismo foi registado às 20:46 locais (21:46 em Lisboa) e teve epicentro a cerca de 0,5 quilómetros a lés–sudeste (ESSE) de Cinco Ribeiras, na ilha Terceira, segundo informação do CIVISA.
Com magnitude 2,2 na escala de Richter, “o sismo foi sentido com intensidade máxima IV (Escala de Mercalli Modificada) em Cinco Ribeiras, São Bartolomeu e Santa Bárbara (concelho de Angra do Heroísmo)”, de acordo com a informação disponível até ao momento.
De acordo com o CIVISA, que continua a acompanhar o evoluir da situação, este evento insere-se na crise sismovulcânica em curso na ilha Terceira desde junho de 2022.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) indicou que o sismo registado às 20:46 locais teve magnitude 2,3 na escala de Richter, o epicentro localizou-se próximo de Cinco Ribeiras, na ilha Terceira, e, “de acordo com a informação disponível até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima III (escala de Mercalli modificada) na freguesia de São Bartolomeu de Regatos (Terceira)”.
Antes deste sismo, no dia de hoje foram registados outros dois eventos sismológicos na ilha Terceira, um de magnitude 2,3 na escala de Richter às 19:06 locais (20:06 em Lisboa) e outro de magnitude 2,1 na escala de Richter às 11:59 locais (12:59 em Lisboa).
De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), fortes (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).
A escala de Mercalli Modificada mede os graus de intensidade dos sismos.
Com uma intensidade IV, considerada moderada, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem e “os vidros e loiças chocam ou tilintam”, podendo as paredes ou estruturas de madeira ranger, revela o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na sua página da Internet.