O CDS-PP/Açores defendeu hoje que a região tem de vencer o desafio da capacitação do Serviço Regional de Saúde e considerou que as políticas sociais do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) “romperam dogmas” que “abafavam” a economia.

“Temos de vencer o desafio de reforçar e capacitar o Serviço Regional de Saúde, desde logo ao nível dos cuidados primários de saúde que estão a dar uma exemplar resposta na sequência do incidente no Hospital Divino Espírito Santo. O nosso sistema de saúde mostrou resiliência e capacidade de redundância”, declarou o deputado Pedro Pinto.

O centrista falava no arranque da discussão do Plano e Orçamento dos Açores para 2024, que começou hoje na Assembleia Legislativa, na Horta, ilha do Faial.

Além do investimento na saúde, Pedro Pinto elencou a “economia e a demografia” como os “outros desafios” da região.

Pedro Pinto enalteceu as medidas sociais implementadas pela coligação PSD/CDS-PP/PPM, que governa os Açores desde 2020, exemplificando com os aumentos do complemento de pensão, dos valores do programa que apoia os idosos na aquisição de medicamentos (COMPAMID) ou do apoio da ação social escolar.

“As políticas sociais implementadas pela nossa coligação PSD/CDS/PPM são importantes para o desenvolvimento dos Açores, rompendo com dogmas do passado que abafavam a nossa economia, sacrificavam os trabalhadores da classe média e levavam os açorianos a emigrar procurando melhores condições de vida”, salientou.

Nesse sentido, enfatizou que, além de “atrair turistas, os Açores também têm de desenvolver a capacidade de atrair novos habitantes e criar condições para que os açorianos não sintam necessidade de procurar melhores condições de vida noutras paragens”.

O deputado do CDS-PP destacou ainda a evolução da economia, que “cresce há 36 meses consecutivos”, enquanto no “tempo da mão estendida estava amarrada”.

O parlamento açoriano iniciou hoje o debate das propostas de Plano e Orçamento Regional 2024, sem a ameaça do chumbo do documento apresentado pelo executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM, mas com o sentido de voto do PS ainda “em aberto”.

A proposta de Orçamento, que define as linhas estratégicas do executivo de coligação para este ano, contempla um valor de 2.045,5 milhões de euros, semelhante ao apresentado em outubro de 2023 (2.036,7 milhões).

É a segunda vez que o Governo Regional de coligação, liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro, apresenta uma proposta de Plano de Investimentos para este ano, depois de a anterior ter sido rejeitada na Assembleia Legislativa, em novembro, com os votos contra de PS, BE e IL e a abstenção de Chega e PAN, o que levou o Presidente da República a convocar eleições antecipadas.

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