No porto de São Mateus, na ilha Terceira, o cabeça-de-lista do CHEGA Açores às próximas eleições legislativas de 10 de Março, Miguel Arruda, fez questão de frisar a importância de os Açorianos serem também responsáveis pela gestão do seu mar.
Numa acção de campanha, acompanhado pelo líder do CHEGA Açores, José Pacheco, restantes deputados eleitos à Assembleia Regional e outros membros da lista à Assembleia da República, Miguel Arruda notou um “desânimo dos nossos pescadores em todo o arquipélago. Não os deixam pescar, porque há interesses nacionais e europeus, dos ambientalistas simplórios, que só pensam no mar para contemplar. O CHEGA quer que haja peixe nas mesas dos Açorianos, não se pode acabar com a pesca”.
Neste sentido, o cabeça-de-lista do CHEGA Açores à República entende que os Açorianos devem ter uma palavra activa na gestão do mar dos Açores. “No continente não sabem gerir o que é seu e vêm gerir o que é nosso?”, questionou Miguel Arruda ao acrescentar que a política tem de ser vocacionada para as pessoas, e os políticos “têm de ser humildes e, quando não perceberem de algum assunto, têm de vir falar com quem percebe. Neste caso, com os pescadores”.
Miguel Arruda destaca que o CHEGA “olha os assuntos com um olhar açoriano, um olhar de quem vive cá e percebe as coisas. Temos políticos mais preocupados com as suas agendas pessoais, do que com os reais problemas dos Açores e vêm cá só na altura das eleições. Nós queremos falar com todos os Açorianos”. Falando na bipolarização das eleições legislativas – que apenas elegem deputados Açorianos dos dois maiores partidos do sistema – Miguel Arruda deixou o desafio para os Açorianos tentarem nomear os cinco deputados Açorianos que têm ocupado o lugar na Assembleia da República, “que mais não têm feito do que se preocupar com a sua ascensão política e não com os reais problemas dos Açores”.
Confiante num bom resultado do CHEGA Açores nas próximas eleições legislativas, Miguel Arruda assume que os Açorianos “estão fartos da politiquice mesquinha, votando os Açorianos à miséria. Queremos acabar com isso, queremos que os Açores se desenvolvam e não é isso que está a acontecer neste momento”, concluiu.