Hoje é dia de Natal e muitos Açorianos viverão momentos de felicidade entre troca de presentes, afetos e (re)encontros com familiares e amigos, enquanto outros tantos sentirão, mais forte, a ausência, a solidão, a doença e outros males.
E, quer gostemos mais ou gostemos menos, esta é aquela altura do Ano em que, por entre o Natal e o aproximar de um Novo Ano, as expetativas, os sonhos e os desejos mais se expressam e multiplicam.
2024, o Ano que se aproxima e está quase aí, será marcado por três eleições que nos meses de fevereiro, março e junho marcam a agenda política Regional, Nacional e da União Europeia. Eleições de grande relevância porquanto a expressão dos seus resultados definirá a vontade do povo para a composição das bancadas dos Parlamentos e consequentes elencos governativos.
Mas, 2024 será também o Ano em que celebramos os 50 Anos da Revolução e dos valores de abril.
50 Anos de democracia e de liberdade cuja consolidação teve, no ano de 1976, o seu ponto alto com a aprovação da Constituição (02.04.1976) e com o ciclo eleitoral das primeiras eleições livres: as eleições legislativas (25.04.1976) que originaram a formação do I Governo Constitucional, as eleições presidenciais (27.06.1976), as eleições regionais nos Açores e na Madeira (27.06.1976), e as eleições autárquicas (12.12.1976).
Celebramos 5 décadas de História do nosso País em que foi possível multiplicar a liberdade e afirmar a democracia.
Mas, apesar do caminho feito, a atual cena política nacional e regional assiste ao ressurgimento de ideologias político-partidárias que, ainda, fazem eco do regime de ditadura e da sua ação autoritária, austera, conservadora e repressiva.
Em 2024 é fundamental que todos e cada um de nós, honrando os valores de abril, afirme a sua cidadania e liberdade e, em consciência, exerça o direito ao voto contribuindo para o fortalecimento da nossa democracia.
Vote! Multiplique a liberdade e afirme a democracia!
Pelos Açores, com Esperança e Confiança!
Por Portugal Inteiro!