O Governo dos Açores investiu cerca de 17 milhões de euros, até 30 de novembro deste ano, na valorização das carreiras dos profissionais de saúde, anunciou hoje a secretária regional da Saúde, Mónica Seidi.
A titular da pasta falava no lançamento da segunda edição do livro “Sistema de Saúde dos Açores – Legislação Regional”, na Capela do Solar dos Remédios, em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira.
A obra visa, segundo uma nota de imprensa do Governo Regional, “possibilitar um maior conhecimento – por parte dos agentes dos setores público, privado, social e dos utentes – das normas que enquadram e desenvolvem o Sistema de Saúde dos Açores”.
De acordo com Mónica Seidi, a obra “reveste-se de particular importância porque ao fazer a distinção, ao apontar as especificidades do Serviço Regional de Saúde, constam também os normativos nacionais da área da saúde que se aplicam diretamente à Região Autónoma dos Açores, integrando também o sistema de saúde”.
A governante considerou as particularidades da realidade do arquipélago representam diariamente desafios que são superados pelos profissionais de saúde, de forma a dar a melhor resposta aos utentes.
“Sabemos que há um longo caminho a percorrer, que temos ainda obstáculos a ultrapassar, mas também há que reconhecer que este Governo Regional tem valorizado este setor, e os seus profissionais de saúde”, disse.
“Prova disso é o investimento que já foi feito a nível das valorizações das carreiras, uma vez que, na presente legislatura já foram pagos, até 30 de novembro de 2023, cerca de 17 milhões de euros a estes profissionais: enfermeiros, técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, farmacêuticos, carreiras gerais e ainda o trabalho suplementar dos médicos”, acrescentou.
Mónica Seidi referiu que continua a haver um “diálogo aberto com os sindicatos”, por haver ainda “situações pendentes que estão a ser analisadas e resolvidas”.
“Mas não temos a menor dúvida de que é este investimento nas pessoas que faz com que na Região Autónoma dos Açores não se assista ao cenário que se passa atualmente no Serviço Nacional de Saúde”, afirmou, referindo-se ao continente português.