O Presidente da República confirmou que vai dissolver a Assembleia da República e marcou eleições antecipadas para “10 de março” do próximo ano.
Antes do anúncio mais esperado, Marcelo destacou que “pela primeira vez em democracia, um primeiro-ministro ficou a saber que ia ser objeto de processo autónomo sob jurisdição do Supremo” que ditou a demissão do chefe de Estado, por “razões de dignidade indispensável à continuidade do mandato em curso”.
Elogiando este “gesto de elevação” de Costa, Marcelo sublinhou os anos “longos e exigentíssimos” de “serviço à causa pública”.
Vincando que tentou “encurtar o mais possível esta decisão”, o chefe de Estado explicou que “se não foi possível mais breve, tem a ver com o processo de substituição na liderança do partido no Governo”, ou seja, do Partido Socialista (PS).
Dirigindo-se, já no final da intervenção aos portugueses, apelou para que olhem “em frente” e escolham os seus “representantes, os repersentantes do povo”.