Segundo uma nota de imprensa enviada às redações, pelos trabalhadores Cooperativa Praia Cultural (CPC), foi dito que no final do mês passado, um grupo de trabalhadores deslocou-se à assembleia Municipal da Praia da Vitória, de forma a colocar algumas questões relacionadas com os despedimentos para que as dúvidas ficassem dissipadas, mas não houve qualquer tipo de resposta.

Os trabalhadores da CPC dizem que “as nossas questões já vêm sendo colocadas desde do dia 1 de setembro, quer seja pelos meios de comunicação Social Locais, quer seja pelas redes sociais. Mas continuamos com as mesmas dúvidas. Ou o nosso executivo tem medo, ou então a Direção da Cooperativa Praia Culturas, como mencionaram na assembleia municipal do passado dia 29 de setembro, tem algum receio de responder para não caírem em algum buraco que esteja aberto”.

No dia 28 de setembro, os trabalhadores da CPC foram convocados via telefone, pela Vereadora Paula Sousa, para comparecerem no seu gabinete, escusando-se a dizer qual era o assunto, lançando a frase: “Quando cá chegares vês”.

“Para o nosso espanto era para assinarmos as ditas cartas de despedimento. Nessa mesma sala encontrava-se a própria Vereadora, um advogada e duas testemunhas caso não aceitássemos assinar. Tudo isso para dizer que nem nos permitiram ter o nosso advogado, como devia ter acontecido. Muitos decidiram não assinar com o que estava escrito na carta. Outros, por espontânea vontade de ver isso tudo resolvido o mais rápido possível, talvez pelo cansaço psicológico, assinaram, e outros trabalhadores em situação de maior fragilidade sentiram-se pressionados e obrigados assinar”, pode ler-se no documento.

No dia 26 de setembro de manhã, “os nossos advogados estiveram presentes numa reunião com o executivo na qual foram apresentadas várias soluções da nossa parte, mas nenhuma foi aceite pelo executivo municipal. Preferem continuar com um problema que bem podiam ter evitado. Problema esse criado pelo atual executivo e pelas direção da CPC”.

Os trabalhadores da Cooperativa Praia Cultural dizem dizem que “despedir 36 trabalhadores não é solução para os problemas que o município atravessa. Pelo contrário, esta decisão só vai diminuir a capacidade do município de responder às necessidades das pessoas e, além disso, vai aumentar o desemprego e provocar sofrimento e dificuldades económicas em dezenas de famílias”.

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