Em virtude da probidade intelectual desta tribuna. A verdade insofismável da interrupção do ciclo vital das moscas é a premissa de persecução do segundo protagonista, o presidente que não acabou com oito guerras, movida ao primeiro, o alfaiate. Depois da crónica da passada segunda feira, de jus ao memento mori, em política, seguem-se as falácias que bem podiam ser exploradas ao jeito dos alemães, Irmãos Grimm, ficção apreciada ao contrário das mentiras da política internacional. Em consideração a quem sofre de democracia e assim na busca esclarecida, no texto, “(Des)caminhos do(s) Constitucionalismo(s), (Des)informação e Democracia…” o autor deste a dado momento evoca o Prémio Nobel da Literatura, Camilo José Cela, que escreveu o livro, Rol de Cornudos, para deixar, “também do ponto de vista político, o excesso de promessas incumpridas leva a que muitos se sintam integrados nesse rol, a exigir aplicação de uma tipologia.”

Mal de nós se não acompanhássemos o modelo europeu de apelo ‘democrático’ ao resto do mundo a falir e em geral a decair, incapaz de colmatar as suas “linhas de fratura”, antes pelo contrário, a acentuá-las. Por junto a ausência de vetting, um processo substituído por um código de valores europeu com vista ao controlo centralizado, anúncio de apologias, quase pantocrator, sem concreção, dissolvido em aparentes poderes de decisão sem que estejam subordinados a normas prévias – Tratados, que em política não são placentários éticos na cadeia produtiva da norma ̶ suscita corroborar o “fascismo primitivo e eterno”, tema de boa memória em Umberco Eco. No plano interno a disputa entre a “apresentação de contas” e a “chantagem” fazem com que a presidente da CE abandone a sessão do Parlamento Europeu, em que é acusada de corrupção e traição, a evitar o contraditório em sua defesa. Atrevo-me a alvitrar que ambas as partes são cúmplices passivas… de terror revolucionário de esquerda e de direita, indiferentes, portanto. Um terceiro caso o do chanceler alemão, Friedrich Merz; não pôde e não abandonou a expositiva tragédia económica e social em que se encontra a Alemanha, elencada e dissecada pela sua opositora Alice Weidel. É esta a responsabilidade política, pelo compromisso político e legitimidade política que não permite a que se vire as costas aos eleitores e ao que representa. De resto, a ‘delação’ emerge assim como a conjetura, lances defensivos de “política biográfica”, entre as várias políticas pérfidas para que a ‘comissão geopolítica’ se desvia.

Recupero da crónica anterior, “De retroalimentação das vicissitudes vive a União Europeia por empreendedorismo no domínio do pânico moral elevado à função de proxy. Como aqui já abordado, anteriormente, em face do seu ministério e exercício prioritário belicista, a UE desenvolveu o [Observatório de Narrativas que Combate a Desinformação na Europa de Forma Sistemática]… não direi, da história da suástica, mas no seu processo de génese, de Carlos Magno a Hitler, a peculiaridade capturou sempre para o centralismo regenerativo com as narrativas a vincularem os ciclos de cultura da barbárie europeia, fosse ainda na instância da potencialidade e, evidentemente como foi na conciliação e integração final.”. A visão 360 da atual arquitetura de representação política percecionada, a ter continuidade a desvalorização por parte dos eleitorados havemos de nos encontrar ante o dilema, tão só do voto, para a definição entre magister populi e dictator. “Mundus regitur parva sapientia”.

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