“Portugal é hoje um País marcado por profundas desigualdades e injustiças, (…) onde se avoluma o contraste entre uma larga maioria sujeita a baixos salários e pensões e um núcleo restrito de indivíduos que acumula cada vez mais riqueza.”
Estas palavras são citadas do início da declaração de candidatura de António Filipe a Presidente da República. Foi com esta desarmante clareza que pôs o dedo na ferida e denunciou o maior problema estrutural do País.
Alguns candidatos têm procurado construir uma imagem de que estão contra o sistema, apesar de gozarem de uma promoção diária, com notícias e entrevistas sem contraditório. A maioria tem procurado fugir ao compromisso, preferindo frases tão sonantes quanto vazias. Pelo contrário, António Filipe tem preferido, ao longo da sua vida, mostrar quem é, sem disfarces, e lutar contra um sistema que afoga o desenvolvimento económico e social, produzindo pobres e desigualdades sociais. Assim se explicará o facto de António Filipe não ter sido ainda entrevistado por nenhum órgão de comunicação social…
Conhece e tem defendido a Autonomia Regional como nenhum outro. Há largos anos que afirma a necessidade de uma discriminação positiva que compense os custos da insularidade. Defende que o financiamento das Regiões Autónomas não pode estar ao sabor dos governos. Enquanto deputado, fez questão de conhecer muito bem as Regiões Autónomas, tendo visitado quase todas as ilhas. Conhece e defende a Constituição da República, marcada pelos valores de Abril. Conhece os principais problemas do País e identifica as soluções. Conjuga capacidade de intervenção, conhecimento técnico e sensibilidade em matérias de extraordinária complexidade.
Democracia, Direitos e Desenvolvimento são ideias vivas na sua candidatura. No final da sua apresentação, afirmou que esta “É a candidatura que sabe que o estado a que o país chegou exige um sobressalto democrático… É a candidatura ‘da esperança que não fica à espera.’ Viva a Constituição de Abril. Viva Portugal”. A conclusão é evidente: precisamos desta clareza, deste posicionamento e desta energia!




















