O líder dos TSD/Açores, Joaquim Machado, admitiu hoje que os Açores são ainda uma região “marcada por desigualdades”, mas assinalou que foi possível em “pouco tempo” melhorar os indicadores da pobreza e exclusão social.
Joaquim Machado considerou que “prova deste compromisso com a coesão social é que também baixou significativamente o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção”, que são agora “sensivelmente metade dos que existiam em 2020”, altura em que o PSD chegou à governação e sucedeu aos socialistas.
O dirigente, que intervinha hoje no congresso regional dos TSD, em Ponta Delgada, adiantou que “melhorou ainda a taxa de abandono precoce de educação e formação, situando-se pela primeira vez abaixo dos 20%”, um valor” histórico, apesar de ainda longe da média do país”.
De acordo com Joaquim Machado, os Açores “mudaram e para melhor, para muito melhor, nos últimos cinco anos”, com a governação da coligação PSD/CDS-PP/PPM.
O dirigente recordou que o complemento regional de pensões, o chamado “cheque pequenino”, “mais do que duplicou (54,14 euros em 2020 para 125,37€ euros em 2025)”.
Para o Compadim, comparticipação de medicamentos, o Governo dos Açores “despende anualmente sete milhões de euros, que comparam com pouco mais de um milhão na governação socialista”.
As creches gratuitas, sem limite de escalão, “beneficiam hoje mais de quatro mil crianças”, quando em 2020 “não chegavam a 600”.
“É verdade, somos ainda uma região marcada por desigualdades. Mas também é verdade que em tão pouco tempo foi possível melhorar os indicadores da pobreza e exclusão social, da pobreza monetária e da privação material e social severa”, afirmou.
Joaquim Machado referiu que “como há três anos, o partido tem hoje a seu cargo a governação dos Açores, uma tarefa difícil, há que reconhecer, sobretudo nas circunstâncias financeiras e sociais em que os socialistas deixaram a região”.
Acresce a geometria parlamentar de maioria relativa, onde “alguns não hesitam em fazer pairar as nuvens densas da instabilidade, ou impondo soluções e medidas que se afastam dos princípios programáticos, que emperram a governação e o rumo certo que quer-se dar ao futuro”.
Joaquim Machado considerou que “é preciso que todos saibam assumir as suas responsabilidades, colocando acima de vontades particulares ou conveniências de conjuntura o verdadeiro interesse dos Açores e dos açorianos”.
O líder dos TSD, Pedro Roque, destacou, por seu turno, a necessidade de ser “intensamente debatido” o novo pacote laboral” ao nível da concertação social no sentido de gerar os “equilíbrios necessários e as diferentes vontades”, visando a aprovação na Assembleia da República.
Desta forma, com a chancela da concertação social, o pacote laboral será menos vulnerável a eventuais alterações por parte do Chega e do PS, correndo-se “o risco de não passar”.




















