Um processo de paz, destarte de um presidente que sofre de hemeropatia, que depende da produção non stop de sofismas justificadores dos atos beligerantes das partes, seja por “Holocash” para a mise en scène sionista, seja por terrorismo, está para durar assinado ou não, em formato tratado ou memorando. Com causas bem distintas, mas a urdir um novo pano de fundo com precedentes abrangentes, formas, “hábitos” de pensamento, precedentes políticos a culminar no extermínio, com escrutínio seletivo, bem explorado na interação social do dia a dia, todavia típico da realidade, intemporal, uma oportunidade de canto, Je chante avec toi liberté, por Nana Mouskouri, digníssima em Le concert de la Paix 80 1945/2025, de Paris, há 5 meses. Antes desta penada soube que o Prémio Nobel da Paz foi atribuído a María Corina Machado, com costela açoriana, líder da oposição na Venezuela. Contra ela prevê-se um ‘cursus pudorum’, das frentes ‘trumpistas’ e outros abcessos do tecido político, paralelo de momentos, com evidências, no Coro dos Escravos Hebreus, Salmo 137, ordem de Verdi na ópera de Nabucco, da esperança à liberdade, mas interpretado por palestinianos exilados na absoluta ausência da sua Sião, quanta hipocrisia.
Outra oportunidade; persuadida… desde os “almeidas aos mais snobs todos exercem a sua generosidade criminosa (…)” sob formação de flotilha para o autoconsumo da felicidade do regresso mediatizado, gente de boa fé, manipuladores ou os ‘piores’ artífices do método do Cavalo de Troia. Um fait divers matizado… recursivo das margens da agenda dominante, consequentemente diverso quanto a ‘parceria’ entre o Hamas, Israel, a Fatah e a OLP, uma geografia política alternadamente tetrarca por molas das Intelligences, CIA e MI6.
Russófoba a líder do órgão executivo da União Europeia, formulo eu, um indivíduo cyborg, até ver, cuja prótese digital por controle remoto, lhe aplica um ‘habeas corpus’, inocula doses de empatia devota da finalidade ex officio. Perante as moções de censura movidas anatematiza Vladimir Putin, segundo a própria, o presidente russo é o ‘busílis’ de toda a exposição da ineptocracia da Comissão Europeia, especializada em minas e “armadilhas”. Atenção ao provérbio russo, a propósito do “tigre de papel”. A Rússia é um Urso. Convidaram Putin para a pista de dança. “É sempre o Urso que decide quando e como a dança deve terminar”.
Mas da política de endosso à vitimização, um gráfico da consequência geral: os extremos atraem-se, o centro vai cedendo à cratera europeia que evolui das raízes e tradição imperialistas para expressões formatadas de jogo e verve burocráticos e dessas expressões para invocações artificiais e formais do caos. O Professor Catedrático Moisés Espírito Santo, na Apresentação integrante do livro, A Guerra dos Judeus, na interseção sobre Josefo, historiador e governador lembra-nos, na consolidação do império romano, o orador de génio, ao contornar, sem contrariar a vontade de Deus, “(…) tomo-Vos como testemunha de que não me entrego como traidor e sim com Vosso ministro.” No essencial “para a carreira de civis romanus” sustenta que o “relato do traidor abona em favor do historiador” e, digo eu, humildemente que toda a tentativa de evolar sobre a Palestina desde o seu início, passar pela da Guerra dos Seis Dias até hoje, será gorada por virtude e há de comover como aconteceu até com César, ao ponto de absolver e reconciliar os filhos de Herodes com o pai.
Nisto de raízes das relações externas é recomendável alguma responsabilidade intelectual e não servir a privatização da política para bolsas controladas por ‘mãos invisíveis’.




















