A líder do movimento Ponta Delgada para Todos, Sónia Nicolau, reconheceu a derrota por Ponta Delgada, mas ressalvou que se alcançou um “resultado histórico” como movimento, que consegue o mesmo número de mandatos do vencedor, o PSD.

Numa reação aos resultados eleitorais para a agência Lusa, a candidata referiu que “a satisfação era a vitória”, mas não foi obtida.

Mas considerou que “é claro que o movimento Ponta Delgada para Todos tem um resultado histórico enquanto movimento independente, sem qualquer máquina partidária ou apoio”.

“É um facto que não conseguimos a atingir aquilo que nos propusemos, que era a vitória. Isso tem que ser muito claro”, afirmou, para acrescentar que se vai, como segunda força política de Ponta Delgada, “respeitar os votos de que cada um dos cidadãos das 24 freguesias” do concelho.

Sónia Nicolau, perante os resultados atingidos pelo PSD, vencedor, inferior a 2021, e PS, que caiu também em termos de ‘score’ eleitoral, considerou que “os partidos do sistema têm que perceber que não são os lugares que estão em causa mas as pessoas”.

Apesar de não ter vencido as eleições, o movimento conseguiu com 26,2% dos votos expressos assegurar três mandatos, o mesmo número do vencedor, o PSD, com 33,9% dos votos, surgindo o PS em terceiro lugar com dois mandatos (17,9%) e o Chega um (14,6%).

Concorreram à Câmara de Ponta Delgada nas eleições de hoje, para além de Sónia Nicolau (Ponta Delgada Para Todos), Nascimento Cabral (PSD, que se recandidatou a um segundo mandato), Isabel Rodrigues (Unidos por Ponta Delgada – coligação PS, BE, PAN e Livre), Alexandra Cunha (IL), José Pacheco (Chega), Henrique Levy (CDU – coligação PCP/PEV) e Rui Matos (ADN).

O atual executivo camarário é composto por cinco elementos do PSD e quatro do PS.

 

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