A candidata do movimento cívico e independente Ponta Delgada Para Todos prometeu uma governação “próxima, que escuta e que resolve”, caso seja eleita domingo, salientando que sente “uma expectativa clara de mudança em todas as 24 freguesias do concelho”.
“Há uma saturação destes últimos quatro anos e não se trata de estar um partido A ou B há muito tempo. Trata-se sim deste candidato, que se recandidata, não servir a população, não servir Ponta Delgada. E, portanto, é claramente uma mensagem de mudança e estamos muito confiantes para o resultado no dia 12 de outubro”, afirmou à agência Lusa Sónia Nicolau.
A cabeça de lista do movimento independente Ponta Delgada Para Todos, que falava após uma reunião com a Unoffice-PDL Business & Cowork Centre, afirmou que o resultado “vai garantir que, a partir de 12 de outubro, haverá uma presidente próxima, que escuta, resolve e uma presidente que concilia em detrimento de ser autoritária”.
E este é o projeto “para abrir Ponta Delgada ao mundo, mas, com esta postura de escuta, de proximidade”, vincou Sónia Nicolau.
Na ação de campanha, a candidata sublinhou a importância de uma autarquia “parceira dos investidores”, destacando as propostas do movimento cívico e independente para fomentar o desenvolvimento económico.
“Temos um conjunto de medidas. E uma delas é garantir que vamos reduzir em 50% o tempo de resposta aos procedimentos camarários. Queremos abrir Ponta Delgada à capacitação de recrutar empresas na área digital, inovação e saúde para que possamos ter um polo de investigação, em parceria com o hospital e com a Universidade dos Açores”, explicou à Lusa Sónia Nicolau.
Reduzir a burocracia para que se torne “mais fácil viver e trabalhar” na cidade e “garantir que qualquer cidadão se lembre de Ponta Delgada para abrir a sua empresa” foram outras das metas que elencou a candidata.
“Tempos bons espaços em Ponta Delgada que têm de ser valorizados, como os Valados e o Azores Parque, que estão abandonados e que precisam de ser revitalizados com boas condições” para atrair novas empresas, sustentou ainda.
Sónia Nicolau criticou a atual gestão camarária social-democrata, considerando que o encerramento de várias lojas no centro da cidade de Ponta Delgada “resulta de uma decisão autoritária” e “sem planeamento e sem acompanhamento dos comerciantes”.
Neste sentido, Sónia Nicolau lembrou a estratégia FUnCHo (Frente Unida para o Centro Histórico), apresentada pelo movimento, com ações para revitalizar a baixa, entre as quais a criação de linhas de minibus a partir dos bairros periféricos, reforço do estacionamento, promoção da animação cultural e melhoria das condições de segurança.
“Temos de garantir que o centro histórico é um local onde se queira ir, onde se possa viver e trabalhar. Vamos requalificar imóveis abandonados da câmara para arrendamento a agregados familiares de rendimento médio. É possível revitalizar o centro histórico. Não pode é ser abandonado como tem sido”, garantiu.
Concorrem à Câmara de Ponta Delgada nas eleições de 12 de outubro Sónia Nicolau (Ponta Delgada Para Todos – independente), Nascimento Cabral (PSD, que se recandidata a um segundo mandato), Isabel Rodrigues (Unidos por Ponta Delgada – coligação PS, BE, PAN e Livre), Alexandra Cunha (IL), José Pacheco (Chega), Henrique Levy (CDU – coligação PCP/PEV) e Rui Matos (ADN).
O atual executivo camarário é composto por cinco elementos do PSD e quatro do PS.




















