Foto: IL

A candidata da IL à Câmara Municipal de Ponta Delgada considerou hoje que um bom resultado eleitoral domingo será “aumentar os números face a 2021”, mas não esconde que a vereação seria bem vinda.

Referindo que “estas eleições em Ponta Delgada são muito especificas”, Alexandra Cunha afirma que “resultam de um quadro de insatisfação das pessoas em relação ao concelho”, havendo “dinâmicas muito diferentes” em relação às ultimas autárquicas” de 2021.

Alexandra Cunha esteve hoje na praça Vasco da Gama, no centro da cidade de Ponta Delgada, para falar de mobilidade aos jornalistas.

“Estamos esperançosos que haja uma mudança e que possamos fazer parte dela”, refere a candidata, para quem chegar à vereação “naturalmente que seria um objetivo”, mas que pretende “consolidar e aumentar o eleitorado”.

A candidata defendeu no quadro da mobilidade a “necessidade urgente” da implementação de um plano para o concelho e o alargamento em rotas e horários da rede de minibus, que conflui na praça Vasco da Gama e contempla quatro linhas.

Alexandra Cunha, para além da implementação de um plano de mobilidade, quer ter acesso aos números deste transporte público.

A candidata quer, por outro lado, conhecer o estudo que foi efetuado sobre a mobilidade em Ponta Delgada para “colmatar com as ideias da IL” para potenciar o documento.

Alexandra Cunha considera que a mobilidade em Ponta Delgada “tem que ser integrada”, sendo que “também é importante que a mentalidade das pessoas seja alterada”.

A candidata, que é deputada municipal, defende que se deve “robustecer a rede de minibus e articulá-la com a rede de transportes coletivos” do Governo Regional, visando não haver “duplicação de carreiras”, para “abranger a maior parte da população”.

Alexandra Cunha preconiza que, em 2026, é preciso “perceber como aumentar a eficiência das quatro linhas de minibus que estão implementadas”, sendo que a dinâmica das pessoas “é muito diferente de há quatro anos, e os horários de trabalho também.

Alexandra Cunha afirma que, se a construção da central de camionagem de Ponta Delgada nos terrenos da desativada fábrica de açúcar da Sinaga não acontecer, com base no estudo em curso sobre o futuro a dar à unidade fabril, o parque da Madruga “é uma boa solução”.

“O parque está subaproveitado e tem que muita potencialidade para este fim”, afirma a candidata liberal, que considera que o sistema de transporte “está muito obsoleto”, devendo-se privilegiar a intermobilidade para promover uma circulação “rápida, fácil eficiente para o dia-a-dia”.

Concorrem à Câmara Municipal de Ponta Delgada nas eleições de domingo Isabel Almeida Rodrigues (Unidos por Ponta Delgada – coligação PS, BE, PAN e Livre), Sónia Nicolau (Ponta Delgada Para Todos – independente), Pedro Nascimento Cabral (PSD), Alexandra Cunha (IL), José Pacheco (Chega), Henrique Levy (CDU – coligação PCP/PEV) e Rui Matos (ADN).

No atual executivo, o PSD tem cinco elementos, contra quatro do PS.

Na Assembleia Municipal (51 membros), onde existem seis grupos e representações municipais (PSD, PS, IL, BE e os independentes Santa Clara Vida Nova e Sempre Candelária), os sociais-democratas têm 25 mandatos.

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