Uma introdução para breve. A pasta dentífrica, tornou-se, também, uma marca política do princípio deste século num encontro entre Tony Blair e George W. Bush perpetuando-se como se pôde, pode ver e deve-se acompanhar. A propósito da primeira cimeira com o presidente norte-americano e o primeiro-ministro do Reino Unido, perguntaram ao Presidente Bush, o que tinha de comum com o primeiro-ministro Tony Blair. Bush, respondeu que usavam a pasta de dentes, Colgate. Assim nasceu a substância, atrás da qual, fica a realpolitik cuja exorbitância e resultados de ‘interesse nacional’*, têm um ainda mais antigo episódio na história inglesa, de mais de 400 anos, conhecido como, The Field of the Cloth of Gold. Em suma, o retrátil para consumo público, tornou-se menos enigmático ao longo da história e da evolução da arte de representação da satisfação.
Das últimas contemporaneidades, a de consciência imperial, do tempo do Ministério do Ópio da Índia, de produção da droga e exportação para a China, o [mais duradouro e sistemático crime dos tempos modernos] na génese interdisciplinar do político e continuum de plot twist, inconfessável temática desta pena, a da “lírica nietzschiana do bestialismo loiro” por que atravessamos e no ponto cíclico do asselvajamento cultural que fascina os mais fracos, à das democracias, a sedutora e sórdida da perenidade, repercutem-se as provas de sujeição das lealdades, trabalho sujo dos impérios e das formas comuns da crueldade arbitrária, esteios também dos totalitarismos, de que nos encontramos ao serviço por captura de um tipo de chantagem para a condição democrática, como por exemplo o casus belli, da Ucrânia.
Este último ou simultâneo, caso de guerra, essencial ao espírito da ‘Comunidade Económica Europeia’, procura de entre várias, uma razão para os ressentidos, não do que foi considerado em 1961 uma “escolha sombria”, a candidatura do Reino Unido, mas da independência readquirida em 2020 com a sua saída da União Europeia. Estaremos perante um remake de entretém do [Tony Blair está prestes a ceder mil anos de soberania britânica…]?
Mas o guião ainda incompleto conta, para já, com 2 momentos para o spillovers: como vai entrar Benjamin Netanyahu, daqui a 1 ano em eleições? O britânico, Tony Blair, para administrador de Gaza não é, um novo impulso para as próximas gerações de vingadores do pós-7 de outubro de 2023? Qual Paz?

















