Apenas algumas linhas de cumplicidade, conivência, consentimento, complacência e conveniência. Preposições (com), o bastante à colação de que os genocidas estão acompanhados no crime comum perpetrado por ‘insanidade’ humana. Nenhuma palavra nestas linhas perpassa a inimputabilidade, de todo. Configura um crime internacional!
Interessante e irrelevante reiterar o desvelamento, mas o apelo à preocupação com a banalidade de estarmos a viver, novamente, paredes-meias com a “paz de morte”, uma questão de “dimensão conjuntural”, também, no que concerne à secular inconsistência do significado das palavras ao deixar margem para a idiossincrasia procedente das subjetividades… desemboca na Tirania, sim.
Em via regressiva, a política escusa de responsabilidade atingiu um outro cúmulo, o horror operático, o de um genocida, Benjamin Netanyhau, a propor, Donald Trump, um amigo político e protetor do seu Estado pária, para o Prémio Nobel da Paz. No alvor das óperas, os médicos eram representados de forma jocosa; como simuladores de combinados para maleitas enquanto a Natureza tratava dos doentes. Na política de hoje, um certo sentido de propósito de natureza humana leva a matar os seus semelhantes e simultaneamente premiar alguns dos seus espécimes, os que tomam conta do patíbulo. De tradições espirituais, o Diabo foi criado por Deus. Dito isto, pensar em empreender uma viagem a “vagina gentium”, seria o relançamento de esperança para a humanidade.
No trajeto teorético, do ventre das nações para as dores do “centralismo democrático”, ao centralismo autoritário, eufemismo ̶ novilíngua para variar ̶ da Comissão Europeia: Aparece a presidente desta instituição europeia, sem mandato europeu, na Universidade Ben-Gurion, em Israel, para receber o título “Doutor Honoris Causa” e afirmar com ênfase que a “Europa incorpora os valores do Talmude”, ensinamentos antigos sagrados e normativos dos judeus… Hitler humilhou a Europa através Chamberlain e Daladier. A Europa de hoje definha por valores. É caso para dizer que a honorabilidade está pela hora da morte!
