O Chega/Açores pediu hoje esclarecimentos ao Governo Regional sobre queixas de armadores e pescadores que alegam estar a ser alvo de chantagem por parte da entidade que tutela as lotas em relação à entrega do pescado.

Segundo um comunicado do partido, que enviou um requerimento ao executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM através do parlamento regional, os deputados do Chega denunciam “queixas que têm sido públicas relativamente ao serviço prestado pela Lotaçor, nomeadamente ao nível dos serviços de lota”.

O partido refere que as queixas visam também “funcionários da Lotaçor” que alegadamente dizem aos armadores e pescadores que “passarão a entregar o pescado em lotas mais longe do seu porto de origem”.

Os parlamentares perguntam se o Governo Regional dos Açores tem conhecimento da situação, e pretendem saber se existem queixas formais sobre os serviços da Lotaçor e a quem são reportadas essas queixas, além do seguimento dado.

“Qual o órgão governamental que tutela e fiscaliza a Lotaçor?”, questionam os parlamentares, questionado o Governo Regional sobre a sua atuação.

O líder parlamentar do Chega nos Açores, citado na nota, refere que “as pessoas não podem ser reféns de um serviço” público e que “as lotas têm de servir os pescadores e têm de coordenar os serviços se acordo com as necessidades dos homens do mar”.

Segundo José Pacheco, que é também líder regional do partido, “o Chega não pode admitir que se faça chantagem com pescadores que todos os dias enfrentam as condições adversas” do mar e que “quando chegam a terra ainda recebem ameaças e chantagem”.

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