Autor: PM | Foto: PSD
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O X Congresso Regional dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD) dos Açores vai decorrer nos dias 19 e 20 de setembro, em Ponta Delgada, sob o lema “Emprego e Sindicalismo em transição”. O encontro reunirá cerca de 100 congressistas, que irão debater os principais desafios laborais e sindicais da Região, num contexto marcado por profundas mudanças no mundo do trabalho.

De acordo com os TSD/Açores, estrutura autónoma do PSD, a realização do congresso surge num momento em que fenómenos como a digitalização, a economia de plataformas, a automação, a flexibilização dos vínculos laborais e as alterações na legislação do trabalho exigem uma reflexão profunda sobre o futuro da representação política e sindical dos trabalhadores.

“Os Açores têm atualmente a maior população empregada de sempre e um nível de desemprego quase residual, o segundo mais baixo do país, mas importa também assegurar dignidade, ou seja, vínculos estáveis e remuneração justa”, sublinha a organização.

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O presidente dos TSD/Açores, Joaquim Machado, confirmou que será candidato a um novo mandato e que irá apresentar uma moção de estratégia política com o mesmo título do congresso: Emprego e Sindicalismo em transição. O dirigente social-democrata afirma que o objetivo do encontro passa por “promover o diálogo entre diferentes setores da sociedade e construir uma agenda propositiva, centrada na defesa de condições de trabalho dignas, proteção social e inclusão produtiva”.

O regulamento do Congresso estabelece que as moções de estratégia política e sindical podem ser submetidas até 9 de setembro, data que coincide com o prazo para entrega de propostas de alteração aos estatutos regionais da organização.

O X Congresso Regional dos TSD/Açores contará com a participação de 82 delegados eleitos de todas as ilhas, bem como de dirigentes sindicais filiados na estrutura. O processo de eleição dos delegados decorre até 30 de agosto.

A realização do congresso visa reforçar o papel dos TSD/Açores enquanto espaço de intervenção e proposta no debate laboral e social da Região, acompanhando as transformações do mercado de trabalho e a necessidade de adaptação dos modelos sindicais às novas realidades profissionais.

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