A Aldeia da Esperança, iniciativa juvenil promovida pela Diocese de Angra, terminou esta quinta-feira, na Caldeira da Fajã de Santo Cristo, em São Jorge, com a celebração da missa de envio presidida pelo bispo de Angra. Cerca de 300 jovens participaram nesta edição marcada por partilhas, espiritualidade e forte sentimento comunitário.
Leonor Dinis, jovem terceirense, descreve a experiência como “um sonho”. “As minhas expectativas eram altas, mas a experiência superou tudo. A descoberta foi em todos os sentidos: da fé e da amizade”, afirmou, emocionada. A jovem destacou o trilho, as orações, o hino da Aldeia e o encontro com o bispo como momentos especialmente marcantes.
Também a Irmã Bernardete Oliveira, vinda do continente, valorizou a oportunidade de intercâmbio: “É a nossa primeira experiência fora do continente e está a ser muito bom. A troca de experiências e saberes tem sido muito positiva, sobretudo com estas meninas da Terceira.”
O convívio entre ilhas foi outro dos aspetos salientados. Madalena Dinis sublinhou a importância do reencontro com participantes do Parlamento Jovem, enquanto Filipa Fonseca referiu os jogos e o espírito de equipa vividos no primeiro dia como momentos de grande entusiasmo.
David Carreiro, seminarista, destacou a dimensão vocacional da Aldeia: “É uma experiência muito enriquecedora. É uma oportunidade única, enquanto voluntários, para transmitir uma imagem do Seminário.” Já Tiago Moniz, de São Miguel, partilhou o impacto do encontro com o bispo: “Foi bom conhecê-lo. Ele tem uma boa história e é muito simpático.”
Com testemunhos que refletem emoção, crescimento espiritual e amizade, como o de Miranda Caetano – “No topo da montanha parecia que estávamos a tocar o Céu” –, a Aldeia da Esperança encerra com o envio dos jovens às suas comunidades, onde se espera que levem consigo a missão de serem sementes de esperança nos seus contextos locais.