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O CDS-PP/Açores questionou o Governo Regional sobre os apoios públicos atribuídos às ligações aéreas de e para as ilhas de São Miguel e da Terceira e aferir os prejuízos financeiros dessas operações, foi hoje anunciado.

Segundo um comunicado do partido, em requerimento enviado ao executivo de coligação PSD/CDS-PP/PPM, através do parlamento regional, o deputado Pedro Pinto, do grupo parlamentar do CDS-PP/Açores, solicitou esclarecimentos sobre “os apoios públicos atribuídos às rotas aéreas de e para as ilhas de São Miguel e da Terceira, bem como para aferir os prejuízos financeiros dessas mesmas ligações”.

O CDS-PP/Açores justificou que a mobilidade aérea é um “pilar essencial da coesão territorial, da economia regional e da ligação dos açorianos às comunidades emigradas”, considerando que qualquer investimento público nesta área “deve ser transparente, equilibrado e eficaz para todas as ilhas do arquipélago”.

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Pedro Pinto, citado no comunicado, salienta que “o CDS-PP/Açores defende acessibilidades aéreas assentes no princípio da igualdade de tratamento entre todos os açorianos, combatendo centralismos e garantindo mobilidade plena, independentemente da ilha de residência”.

O requerimento centra-se na análise dos prejuízos registados em várias rotas aéreas operadas pela Azores Airlines, do grupo açoriano SATA, com especial atenção às ligações internacionais a partir da ilha Terceira.

Pedro Pinto considerou “fundamental conhecer os resultados financeiros de cada rota aérea ao longo de um ano inteiro e não apenas nos meses de época baixa”, alegando que só dessa forma se pode “avaliar, com verdade, o impacto real e a viabilidade dessas operações”.

Nesse sentido, o CDS-PP solicita “a discriminação do montante de prejuízo anual registado nas rotas consideradas deficitárias pela Azores Airlines”.

O partido pretende ainda saber “quanto dinheiro público foi aplicado por rota e por companhia aérea”, entre 2023 e 2025, e quantos destinos e companhias aéreas servem atualmente os aeroportos de Ponta Delgada (São Miguel) e das Lajes (Terceira).

Pedro Pinto reafirmou a necessidade de uma política de transportes aéreos “transparente, descentralizada e que promova o desenvolvimento equilibrado” das nove ilhas açorianas.

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