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A professora e presidente da Assembleia Municipal de Vila Franca do Campo, nos Açores, Eugénia Leal, é a candidata do PSD à autarquia, pretendendo imprimir “um novo rumo” aquele concelho da ilha de São Miguel.

“A nossa candidatura representa uma alternativa para dar um novo rumo a Vila Franca do Campo”, afirmou Eugénia Leal, professora do ensino básico, em declarações à agência Lusa.

A candidata social-democrata disse que ao longo dos 16 anos de governação autárquica socialista, “a centralidade” de Vila Franca do Campo “desapareceu”, alegando que existe “um claro desgaste” resultante de “uma certa inoperância, falta de transparência e de visão”.

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“Precisamos de soluções que as pessoas possam ver e sentir nas suas vidas. E, isto não tem acontecido nos últimos anos. Vila Franca tem andado um pouco à deriva, sem rumo e sem estratégia, e isso levou-nos à atual situação, ou seja, Vila Franca desapareceu do mapa da ilha de São Miguel e passou a ser um local de passagem, entre Ponta Delgada e Furnas”, apontou.

Para Eugénia Leal, o concelho precisa de “uma nova visão”, precisa de “ambição” e, especialmente, de “um compromisso com o futuro”.

“É isso que queremos mudar e estamos preparados para isso”, garantiu a candidata do PSD, defendendo que a mudança implica a criação de “um plano estratégico” assente numa visão para o futuro que “permita pensar e agir com objetivos claros e transparentes”.

Eugénia Leal destacou que a candidatura social-democrata tem “ideias concretas” e “provas dadas”, uma vez que é composta por uma equipa que integra “pessoas de diferentes áreas, com diferentes competências e experiências, nomeadamente ao nível das instituições do concelho”.

“O que precisamos mesmo é de ouvir, unir as pessoas e agir. Criar um plano de uma vila com futuro e voltar a centralizar Vila Franca do Campo”, reforçou a candidata à Lusa.

A questão da habitação acessível constitui uma das prioridades da candidatura social-democrata à autarquia de Vila Franca do Campo, segundo a qual existem cerca de 800 casas degradadas no concelho.

Por isso, “consideramos que havendo uma maior proximidade com os privados, criando oportunidades e programas de apoio, podemos contribuir para a resolução das questões de habitação”, disse ainda Eugénia Leal.

A candidata defendeu também o fortalecimento da economia local, desde a agricultura ao turismo, acrescentando que o município deve ser “o parceiro primordial das pessoas e investidores”.

Ambiente, saneamento básico, cultura, saúde, apoio aos idosos e a problemática das toxicodependências, são outras das prioridades da candidatura social-democrata a Vila Franca do Campo.

“Temos as pessoas, temos as instituições, temos a nossa história, o nosso ambiente, temos todas as condições necessárias para sermos capital da cultura. Mas, para isso é preciso ter uma visão a médio prazo”, disse também Eugénia Leal.

O PS candidata Graça Melo, que assumiu a presidência do município, no dia 12 de junho de 2025, após o socialista Ricardo Rodrigues ter renunciado ao cargo por ter sido condenado a pena suspensa por prevaricação e a perda de mandato.

O Chega já avançou com o nome de Nuno Paiva como candidato a Vila Franca do Campo nas eleições autárquicas marcadas para 12 de outubro.

O PS, nas últimas autárquicas, elegeu quatro elementos para o executivo camarário e o PSD três.

 

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