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Há uma certa prontidão insidiosa de promoção à desinformação e superficialidade que contagia uma certa resposta institucional, correspondente, como retorquir que a medicina não pode resolver tudo. Simétrico, como se de um lado e do outro a cataplasma fosse a mesma. Dito isto, no estrépito noticioso sobre os transtornos dissociativos de governação, ou vício de postergar assuntos-chave no conflito de interesses do quotidiano, ao escarificar sobre essa grave patologia, não se tolera, sob o dogma de que a política é amoral, mas há uma imagem, captada na ilha do Pico, pelo astrofotógrafo, Miguel Claro, que ao concentrar, nessa lusus naturae com dimensões subjetivas, tem o efeito de nos redimir da imbecilidade dos relatórios, peritagens, sondagens, da inexorável e vacuidade políticas. Catártico!

Contudo, não surte qualquer efeito linear, porém alivia-nos na próxima subida de Sísifo. De dupla essência, enquanto simultaneamente, ciência e sistema, um afim preventivo e crítico, óbice a que tornemos castrati, cuja voz para cantar certas notas conseguida através da castração antes da puberdade. Aplica-se aqui, no condicionamento ao pensamento único, agora, tergiversado sob o rótulo de princípios ou valores Ocidentais ou a corrente de conjugação totalitária: política, economia, cultura, ideologia, militarismo, etc.

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Nesta penada, uma extração a outra, de Joseph McCarthy, dedicada às “conspirações” de que se defende a presidente da CE – “(…) 35 mil milhões de dinheiros públicos negociados por SMS. Sem concurso público, sem mandato, sem transparência (…)”. Assim em matéria obscura; “Isto deve-se a ser o produto de uma grande conspiração, numa escala tão vasta que minimiza qualquer outra aventura prévia da história humana. Uma conspiração de uma infâmia tão negra que, quando finalmente for exposta, os seus líderes merecerão para sempre as maldições de todos os homens honestos.”

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