António Filipe foi anunciado como candidato a presidente da República e, nestas duas semanas, foram já muitos os apoios recolhidos, vendo nele as qualidades exigidas para o momento que vivemos. Desde logo, pelas inúmeras provas de ser o candidato que defenderá a Revolução de Abril e a sua Constituição.
Para quem trabalha todos os dias para destruir as conquistas de Abril, a Constituição é um obstáculo a derrubar. Não é por acaso que cada uma das 7 revisões a afastaram dos ideais da Revolução ou que a acusam de estar desatualizada. PSD, CDS e PS, aos quais se juntaram CH e IL, não podem afirmar os seus verdadeiros objetivos nem reconhecer as suas responsabilidades. Preferem esconder que Abril e a sua Constituição tomaram partido pelos mais fracos, pelos trabalhadores, pelos esquecidos no meio da injustiça social que marca quase 50 anos de política de direita.
Recentemente, foram divulgadas as conclusões de um estudo sobre o poder de compra. Sem surpresas, se a Europa ficou muito mal na fotografia, Portugal ficou ainda pior: o salário médio não dá para as despesas. Nos Açores, os salários são ainda mais baixos e a norma é o salário mínimo. Ora, António Filipe dedicou a sua intervenção política ao combate desta realidade, apontando soluções e denunciando os responsáveis por uma situação não apenas antidemocrática, mas também desumana!
Das candidaturas já apresentadas, a de António Filipe é a única que não está comprometida com a submissão aos mercados e a políticas que produzem as gritantes desigualdades sociais. Pelo contrário, irá abordar os problemas de que os restantes fugirão. Com um profundo conhecimento do Estado, das Regiões Autónomas e das Autarquias locais, dominando matérias de enorme sensibilidade e complexidade humana e política, é o candidato que faltava, com as condições necessárias para devolver a dignidade que a Democracia perdeu nestes últimos tempos. Salários, Pensões, Habitação, Saúde, Educação – é urgente o cumprimento da Constituição de Abril e António Filipe é o candidato certo para o exigir.
