Desta, Dúvida Razoável à mentira deplorável, vai um pouco de história através da qual se discerne o significado dos acontecimentos do presente, num tempo de privatização da opinião e as alternativas sinóticas sobre os factos, destes devemos atentar à oratória do produto acabado de comunicação sobre a cimeira do G7, em Kananaskis, no Canadá.
Mas, por imperativo do título, fabricar uma causa para a guerra, como no caso, entre os judeus de Israel e os antigos persas assimilados pelo Islão, o Irão, encontremos as respostas para o facto de os 3 principais inimigos do Irão serem, por esta ordem, o Reino Unido, os Estados Unidos da América e Israel.O primeiro por ter perpetrado o genocídio, (1917-1919), com a morte, entre 6 a 8 milhões de habitantes e através da Anglo-Iranian Oil Company, ter usurpado os recursos petrolíferos do povo iraniano, o segundo por interposta CIA implantou a ditadura teocrática com a Operação Ajax, por via neocolonialista, substituindo o sistema colonialista inglês, o terceiro criou, por interpostos “sionistas revisionistas” liderados por Yitzhak Shamir da Mossad, a Savak, considerados a polícia secreta com os piores torcionários, de então, à face da Terra.
Uma guerra por documentos secretos; Direito Internacional à margem, a realpolitik é diversa:
Esmail Khatib, Ministro da Inteligência iraniano, tornou pública uma operação dos seus serviços secretos, de posse de documentos confidenciais sobre o programa nuclear de Israel que não é membro da AIEA, assim como a Mossad havia conseguido, em abril de 2018, apoderar-se de documentos iranianos sobre a sua agenda nuclear.
No dia seguinte à publicação dos documentos apreendidos pelo Irão, este foi atacado por Israel. De resto, fazer a guerra é um comportamento padrão israelita de espionagem e terrorismo, como aconteceu no Líbano, em 2006, para evitar assim as investigações policiais e judiciais libanesas.