Da Dúvida Razoável à “mentira razoável”, se iremos voltar ao pão-por-Deus, a perscrutar a insídia como o insciente que quer chegar ao Céu sem perverter o caminho histórico para legitimidades epónimas da ‘adoção’ europeia; os enviesados valores comuns que não contemplam os opositores políticos curdos, que a Turquia exigiu que lhe fossem entregues, refugiados na Finlândia e na Suécia, a perfídia na Ucrânia, o genocídio de Israel contra os palestinianos em Gaza.
Corolário das alianças conjunturais ‘parajacobinas’, não esquece Portugal, ao quadragésimo comemorando, de “alma portuguesa” em língua bifurcada pela presidente da Comissão Europeia que é o oposto de Bernardo Soares, heterónimo de Pessoa, [Sou, em grande parte, a mesma prosa que escrevo], Úrsula von der Leyen, não é! Posto isto, pessoano a “virar a página para outra ironia”, substantivamente multipolar, da obscuridade comunitária sai a narrativa para soberanizar; um relatório de Norman Lewis, sobre a “campanha secreta conduzida pela Comissão Europeia para regular os limites do debate público legítimo na Europa. Revela como a CE financiou centenas de organizações não governamentais (ONG) e universidades irresponsáveis para a execução de 349 projetos relacionados com o combate ao “discurso do ódio” e à “desinformação”, no valor de cerca de 650 milhões de euros.”
Entre 1923 e 1933, foi um período de propaganda, particularmente interessante pelos antagonismos, sustentado pelos dinheiros da indústria pesada e, com uma arrojada política de endividamento, tal como hoje. Esta viagem no tempo, foi ao passado recuperar a réplica para a presente Europa, estacada como para as justas e os torneios medievais, mentalidade de resto de que se orgulham os líderes de hoje da nuclearização reemergida, das então similares, (EUA, 1945 e URSS, 1949) para o que definiu Raymond Aron, “paz impossível, guerra improvável”.
Bem, os Estados-Membros têm acesso ao fundo COVID para comprar armas… e capitalizar bancos públicos, aventado nas [opções], tudo desde que em conformidade com o crescimento sustentável… torna-se intuitivo concluir, se não o corruptível, mas pela falta de transparência a coberto das narrativas que a Comissão Europeia promove de ataque sistemático à liberdade de expressão na Europa. Aliás, essa infraestruturante linguagem e legitimidade para ditar os termos das comunicações públicas, “trata-se de um consenso de cima para baixo, autoritário e controlado, em que só é livre quando fala a linguagem de conformidade estabelecida pela Comissão Europeia.”
De resto, indubitáveis estratégias com potencial eleitoral e de “hibridização”, da tradição ao extremo!