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As obras de ampliação do aeroporto de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, que preveem uma “ampliação do espaço ar”, em cerca de 30%, vão começar em 2026, divulgou hoje o presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM).

Segundo o social-democrata José Manuel Bolieiro, as obras serão realizadas pela empresa concessionária ANA/Vinci e contemplarão a criação de mais portas de desembarque.

O governante, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com a mesa do Conselho de Ilha de São Miguel, em Ponta Delgada, onde o assunto foi abordado, referiu que na aerogare do Aeroporto João Paulo II estão já a ser realizadas “algumas obras de conforto” e, a partir de 2026, as intervenções contemplarão a criação de mais portas de desembarque.

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Segundo Bolieiro, as obras previstas incluem intervenções para criação de mais espaço na horizontal e na vertical, sendo que, no próximo ano, a empresa ANA/Vinci “vai arrancar para a ampliação do espaço ar, em cerca de 30%”.

Como exemplo, indicou que o local onde hoje funciona a sala ‘vip’ do aeroporto de Ponta Delgada “passa a ser um espaço para mais portas de desembarque”, enquanto no piso superior da aerogare haverá zonas para instalação de alguns serviços e comércio.

O tema dos transportes aéreos em São Miguel consta do memorando que o Conselho de Ilha entregou ao Governo Regional dos Açores e que hoje foi discutido na reunião realizada no Palácio da Conceição.

São Miguel, Terceira e Faial são as três ilhas dos Açores que não estão incluídas nas visitas estatutárias do Governo Regional, mas o executivo liderado por José Manuel Bolieiro iniciou hoje reuniões com as respetivas mesas.

No caso da ilha de São Miguel, cujo Conselho de Ilha é presidido por Jorge Rita, foi apresentado um memorando ao executivo regional, que hoje foi debatido e esclarecido na reunião realizada em Ponta Delgada.

Segundo Jorge Rita, o documento inclui temas relacionados com transportes aéreos, marítimos e terrestres, saúde, segurança, agricultura e pescas, entre outros.

Em relação aos transportes aéreos, no documento solicita-se a intervenção do Governo Regional junto da empresa ANA/Vinci “para que seja adequada, com urgência, a aerogare à procura que tem registado e ao seu previsível crescimento, designadamente com mais duas portas de embarque permanentes”.

O órgão liderado por Jorge Rita também defende o aumento da área de estacionamento de aeronaves e a necessidade de “acautelar a diversificação de rotas e atrair companhias aéreas com especial destaque para a época baixa”.

Nos transportes marítimos pedem-se melhorias e mais equipamentos para o porto de Ponta Delgada e a revisão do atual modelo de transporte marítimo de mercadorias, “que se revela ineficiente e muito oneroso para as empresas e para os consumidores”.

Na saúde, refere-se que o incêndio que ocorreu em 04 de maio de 2024 no Hospital do Divino Espírito Santo “deve constituir uma oportunidade para o seu redimensionamento e requalificação, no sentido de o tornar num hospital universitário central e de referência na região”.

No final dos trabalhos, o presidente do Governo Regional dos Açores considerou que a reunião “foi muito produtiva”, tendo o executivo tomado nota e, em alguns casos, esclarecido o que está a ser feito.

“Estamos a fazer uma partilha de informações para a seletividade muito competente que a mesa do Conselho de Ilha de São Miguel nos deu quanto às matérias prioritárias para São Miguel e, naturalmente, para os Açores”, referiu José Manuel Bolieiro.

 

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