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O PAN/Açores remeteu para as autoridades competentes uma alegada situação de maus-tratos a animais, que terá ocorrido numa festividade popular, e apelou a “uma investigação célere” e à responsabilização dos envolvidos, anunciou hoje o partido.

Segundo a representação parlamentar do PAN/Açores, a denúncia surge na sequência do acesso a vídeos nas redes sociais, nos quais “é possível observar atos de extrema violência contra um porco jovem durante uma festividade na freguesia de São Roque, concelho de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, no dia 10 de junho”.

Nestas imagens, “amplamente divulgadas” nas redes sociais, é possível observar “o animal a ser agarrado pelas patas traseiras, com o focinho junto ao chão, arrastado no asfalto, empurrado contra o chão, acabando por cair, e atirado para dentro de um bidão”, segundo o PAN/Açores.

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Já no dia seguinte chegaram ao PAN/Açores várias denúncias relativas a esta situação.

O deputado do PAN/Açores, Pedro Neves, citado numa nota de imprensa, referiu estar-se perante “uma cena grotesca e uma evidente situação de maus-tratos a animais”, com “a população, em geral, a condenar aquela prática”.

No seu comunicado, o PAN/Açores lamenta veementemente “o reaparecimento” de uma prática que “se pretendia extinta” e condena a realização de atividade da “apanha do porco”.

“Todos os animais devem ser respeitados e não podem, nem devem, ser utilizados como objeto de entretenimento, sobretudo quando coloca em causa a sua integridade física”, defendeu o partido.

O PAN/Açores considerou ainda que “o ressurgimento dessa prática espelha um grave retrocesso civilizacional”, sendo “urgente sensibilizar a população para o impacte dessas práticas nefastas e violentas nos animais”.

“A defesa e promoção do bem-estar animal são valores fundamentais que devem ser cultivados e prevalecer sobre qualquer prática que cause sofrimento, sob pretexto de questões culturais, que servem apenas para ferir a dignidade de seres sencientes. A crueldade não é justificável e cabe a cada um de nós denunciar e erradicar este tipo de comportamentos”, afirmou o porta-voz e deputado, Pedro Neves.

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