No âmbito das comemorações do Dia da Região Autónoma dos Açores de 2025, o Presidente da Assembleia Legislativa, Luís Garcia, deixou uma mensagem emotiva e mobilizadora, onde destacou a força da identidade açoriana, a importância da Autonomia e o papel fundamental da participação cívica na consolidação da democracia nas ilhas. Sob o mote “No Dia dos Açores, a Voz da Liberdade”, a mensagem assinala também os 50 anos das primeiras eleições livres em Portugal, que estiveram na origem da conquista autonómica.
“Ser açoriano é mais do que nascer nestas ilhas. É escolher todos os dias pertencer a este lugar de força, memória e esperança”, afirmou Luís Garcia, sublinhando que a celebração da Região é também um tributo a todos os que constroem os Açores — desde os que aqui nasceram, aos que emigraram, aos que chegaram de longe e àqueles que um dia hão de regressar.
Na mensagem, o Presidente da Assembleia destaca o caráter resiliente, generoso e determinado do povo açoriano, comparando-o à lava, ao mar e ao vento — símbolos da natureza das ilhas. É essa “força humana, feita de permanência e mudança”, que, segundo Luís Garcia, dá sentido ao caminho coletivo percorrido nos últimos 50 anos.
A evocação histórica das eleições para a Assembleia Constituinte, em 1975, é apresentada como um marco essencial no nascimento da Autonomia açoriana. “Com o voto livre, começámos a construir um destino escolhido por nós”, referiu o Presidente da Assembleia, para quem a Autonomia é uma conquista em permanente evolução: “Não é um capítulo encerrado; é uma história em aberto.”
Luís Garcia apelou à responsabilidade coletiva na construção do futuro, defendendo uma Autonomia próxima das pessoas, capaz de responder aos desafios do tempo presente, unindo vontades e renovando soluções. “Cabe-nos agora escrever o próximo parágrafo — com ambição, com justiça social, com coesão, com visão de futuro.”
A mensagem termina com uma saudação especial a todos os que diariamente engrandecem os Açores, nos setores público e privado, nas instituições, na ciência, na cultura, na economia e no associativismo, e com um apelo à cidadania ativa: “Não deixemos a Democracia e a Autonomia à margem da nossa atenção. Ambas precisam do nosso cuidado, da nossa participação, da nossa voz.”
Neste Dia dos Açores, Luís Garcia assinala assim um momento de celebração, mas também de compromisso renovado com a liberdade, a justiça e o desenvolvimento de uma Região construída por todos — e para todos.