Apenas a interjeição, não para a repetição. Bis de recuperações de volta aos lugares da política, pelos quais os ‘portugueses’ foram ‘poupados’ à realidade de não virem a público, as contas, os atos e inatos políticos forjados para os relatórios, estatísticas e demais sondagens da autossatisfação da bruxa-má. A culpa era do espelho!
Digressivo e díspar da qualidade do desenvolvimento de Portugal e os Estados-Membros com adesão posterior; rompeu-se² o tecido conjuntivo entre os vários partidos que urdiram governos sem pacto interzonal de gerações ininterruptas de fundos por impropriedade. Dito isto, não atomiza um país na apologia da epistocracia, tendente à corrente schemittiana, da democracia unicamente possível sob a “exclusão ou erradicação do heterogéneo”, pelo contrário.
Agora, de consciência no complexo ‘denunciado’ por Saint-Just, que governar, em comparação com a outras artes, a da política “(…) não produziu senão monstros.” Após o 18 de maio, ulterior eleitoral, de relegação para o estado placentário dos abismados com o fariseu dissidente, qual Paulo de Tarso, dediquemos aos mesmos lictores do funcionalismo de perjúrio, agora em irruptivas reflexões, dado o reciclo¹ por irresignável. Sim, dediquemos a sua transformação em outros.
É tempo dos cidadãos com pensamento político, desassombrados e com folgo para a espumas amarelecidas oxidados fundamentos fechados; da “casa comum”, da alternância democrática equivocada por troca de lugares para a gestão de sobrevivência amorfa do estado de objeto animado (formulado por Aristóteles) nele mantendo o cidadão. É tempo para as capacidades criativas, cientes da exaustão da democracia representativa atolada na salvação da economia em vez da economia de salvação – Max Weber a fazer o pino – correlação totalitária, pois não há autarcias. Tempo agora, com lugar para a inclusividade substancial e, não tão só teorizada no cumprimento da formalidade, seletiva, pelo contrário, de conjugação para a autorreprodução, como por exemplo nas ilhas da Madeira e S. Miguel. Direi de governação multinível, para isso, pressupostos emergentes nos casos, da candidatura de Sónia Nicolau à Câmara Municipal de Ponta Delgada e o partido, Juntos Pelo Povo.
Os casos mencionados ultrapassam as análises pós-eleitoral, elas próprias anacronias temporais a par da disfunção, aos resultados. Pois os processos de génese, daquelas duas soluções, culminaram no mérito de re-vol-ver os muitos e diversos âmbitos da vida política, as expetativas sociais e a eficácia da intervenção pública. Na verdade… arredondada… emergiram da volatilidade eleitoral para a alternativa verdadeiramente de democracia liberal.
¹Recall, 4 de maio de 2025, Jornal Açores 9.
²O povo não tem direito ao erro III, 19 de maio de 2025, Jornal Açores 9.