III
Em ambiente de liderança política em reciclagem, com exceção para os Açores, da imersão formal para a persuasão de que na urna se joga o futuro político, faz amanhã um ano que outra coisa não disse à volta das palinódias e paliar relativos à parcela de tempo dos governos em reposição infinita, a considerar apenas a partir de 2019. Passado 1 ano os adiamentos sine die, a característica de interligação multinível da governança, à terceira tentativa para a estabilidade exaurida, a possibilidade de esperança e de confiança em votação foca-se na vida ativa e não na espera pela condição de aposentado. Ao invés do “reformismo”, da “mudança de paradigma”, uma justaposição para a transição apresenta novamente a surpreendente subida de pragmatismo em concorrência com o mais do mesmo.
PARTE III
Tequila – versão dos The Champs (1958)*
O título sugere a banda sonora da campanha para as eleições (…) pela letra sabida por todos quanto conhecem a música e assim confinar a sintaxe da propaganda da sobranceria (…). As notas altas, obviamente, tiveram a ver com a simpatia pelos candidatos e pelas forças políticas de respaldo e não, de todo, com qualquer grau de proficiência e demais memória recente indissociável (…).
(…), o ecumenismo de hospedaria e facilitismo dos bosquejos, em particular para os meios socialmente mal estabelecidos, os proletários da comunicação farão do “grotesto” não injurioso – das aulas publicadas por Michel Foulcault – a teatralidade disfarçada, o espaço dos interesses na chamada verdade facultativa, campo estruturado para as relações (…) de inversões sem consequências estratégicas, mas parecendo que sim.
Mas não é tudo uma só e a mesma coisa. Oportuna vindicação, (…) os ‘candidatos pelos Açores’ (…) provêm de uma coorte credenciada e acumulada visão de conjunto de quiasmos de centralidade e cultura, conhecimento e competência, formais e pessoais sobres as matérias (…).
¹ Dito de Émanon de Valera. Do postulado de persistências pérfidas ao modo consequente de íntegra defesa, “J’Accuse…!”, de Émile Zola.
*Crónica de Geraldo Pestana publicada no jornal Açoriano Oriental a 20 de maio de 2024.