O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, manifestou hoje esperança numa “forte mobilização” dos eleitores no ato eleitoral que promova a “governabilidade do país”.

Bolieiro, que votou na freguesia da Fajã de Baixo, em Ponta Delgada, apelou a uma “forte mobilização no interesse do país” e que haja uma “decisão pela governabilidade”.

“O país precisa de Governo. É bom para as pessoas, para a economia e para a solidariedade que o Estado assegure uma capacidade de governação para além da mera gestão para o desenvolvimento de Portugal”, afirmou o líder do executivo açoriano, aos jornalistas.

O chefe do executivo açoriano, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, apontou que os Açores “também precisam de um Governo estável no país porque também ajuda à estabilidade nos Açores”.

Bolieiro reconhece que a ida frequente às urnas pode desmotivar o eleitor e engrossar a abstenção porque “são eleições atrás de eleições fora do prazo adequado”, daí “o valor da estabilidade”, desejando que haja agora “decisão do povo que permita governabilidade e estabilidade para cumprimento do mandato do princípio ao fim”.

De acordo com José Manuel Bolieiro, o “exercício da democracia em funções públicas também exige reputação”, o que “também está em avaliação neste momento no mundo, na Europa e em Portugal”.

São 230.305 os eleitores dos Açores que estão hoje a ser chamados às urnas, ou seja, mais do que em 2024, quando estavam inscritos 230.082 para escolher os cinco candidatos a deputados, em representação da região autónoma.

Nas eleições de março de 2024, a coligação PSD/CDS-PP/PPM venceu no círculo eleitoral dos Açores, por onde também concorreram 13 partidos, com 39,84% dos votos dos 106.273 eleitores, elegendo dois deputados, seguindo-se o PS, com 29,18% e dois deputados, e o Chega com 15,76% dos votos (um deputado).

As mesas de voto estarão abertas até às 19:00 no continente e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.

No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais – 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.

Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.

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