O cabeça-de-lista da Coligação PSD/CDS/PPM pelo círculo eleitoral dos Açores, Paulo Moniz, apelou esta sexta-feira ao voto dos açorianos, sublinhando que está em causa “dar ainda mais voz aos interesses dos Açores” na Assembleia da República. A intervenção aconteceu no comício de encerramento da campanha para as eleições legislativas nacionais de 18 de maio, realizado em Ponta Delgada.
“A campanha foi muito feliz, porque temos a consciência tranquila com todo o trabalho desenvolvido”, afirmou Paulo Moniz, destacando o orgulho com que percorreu a Região ao longo das últimas semanas. “Não há nada como ir para a rua com a bandeira na mão, a cabeça erguida e com orgulho na cara. E é assim que me sinto”, declarou o candidato social-democrata.
Na reta final da campanha, o cabeça-de-lista reafirmou o compromisso da coligação com os açorianos, garantindo que “o que se promete, cumpre-se”. “Fomos e somos leais à palavra dada e temos a certeza de que os Açorianos sabem disto”, afirmou, destacando que, ao contrário de outros, o PSD/CDS/PPM “nunca difamou ninguém” durante a campanha. “Respeitamos sempre os nossos adversários”, frisou.
Paulo Moniz acusou o Partido Socialista de fazer uma campanha baseada em ataques e mentiras, alegando que “a verdade tem sido ponto de honra” para a coligação. Criticou ainda o historial dos socialistas no Governo da República, acusando-os de desprezar os Açores e de obedecerem “de cabeça baixa” às diretrizes partidárias nacionais.
O candidato destacou vários dossiês que, segundo afirmou, não foram resolvidos pelo ex-ministro Pedro Nuno Santos, agora candidato a primeiro-ministro pelo PS. Entre esses temas apontou as Obrigações de Serviço Público nas ligações aéreas e marítimas, os apoios aos agricultores e pescadores, a substituição dos cabos submarinos, e investimentos em infraestruturas como os aeroportos de Santa Maria e da Horta.
“Pedro Nuno Santos foi o ministro que mais responsabilidades teve sobre os Açores e que menos soluções apresentou”, acusou Paulo Moniz, considerando inaceitável que agora se apresente como uma nova figura política. “O povo açoriano é inteligente, sábio e perspicaz. Sabe distinguir quem tem provas dadas e quem tem tudo a provar”, afirmou.
O candidato terminou o seu discurso com um alerta para a importância do ato eleitoral de sábado: “Está muito mais em jogo do que se pode imaginar nestas eleições. Está em causa a estabilidade do país, mas também mostrar o poder do povo a quem anda nesta Região a enganar as pessoas.”