O cabeça de lista da Coligação PSD/CDS/PPM pelos Açores às eleições europeias, Paulo Moniz, defendeu esta sexta-feira a inclusão de todos os exportadores de produtos açorianos no “Programa Reforçar”, iniciativa criada para responder ao impacto das tarifas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos da América.

Durante uma visita à União de Cooperativas de Laticínios de São Jorge, Paulo Moniz destacou “a importância deste setor na economia regional e nacional, pela excelência dos seus produtos lácteos”, sublinhando que o encontro serviu também para reforçar o compromisso com as medidas apresentadas pelo Governo da República, liderado por Luís Montenegro.

Segundo o candidato da Coligação, o “Programa Reforçar” visa apoiar a fileira do leite, outras indústrias e pequenas e médias empresas açorianas que exportam para os EUA, atenuando os efeitos das taxas alfandegárias. Nesse sentido, Paulo Moniz defendeu que a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) “deve incluir a Região nas suas ações de promoção externa, tal como sucede com marcas de renome nacional, como o vinho do Porto”.

“Queremos que os nossos produtos sejam promovidos no reforço da internacionalização e que se combata o impacto das tarifas alfandegárias”, frisou.

O “Programa Reforçar” contempla duas vertentes, explicou Paulo Moniz: uma externa, de articulação com a União Europeia para a defesa dos interesses nacionais; e uma interna, que prevê um pacote de apoio de cerca de 10 mil milhões de euros destinado às empresas exportadoras portuguesas, independentemente da sua dimensão, para diversificarem os seus mercados para além dos Estados Unidos.

Paulo Moniz destacou ainda que, embora as tarifas estejam atualmente suspensas por um período de 90 dias, “é fundamental acautelar o futuro com medidas que mitiguem eventuais impactos negativos”.

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