Se o Poder corrompe e o Poder absoluto corrompe absolutamente, a emoção corrompe toda a gente por via do “…discurso repugnante”. Incautos vendem a alma ao Diabo, quando compram querubins. Bem se pode imaginar a Branca de Neve, em Bruxelas, no conto invertido, não a vender maçãs envenenadas, mas versões do [porco-espinho de aço] de peluche impregnado do agente químico com efeitos mediáticos sensacionais, post mortem. Repare-se que nunca houve qualquer mobilização de política comum em prol dos direitos humanos como a que se processa, sofregamente por recursos e matérias-primas “críticas”, mas… em nome dos “valores europeus” em princípios de exclusividade funcional, também, transacionáveis, portáteis e por outros mecanismos em prática nos regimes democráticos, por opacidade de contratos, etc., ainda que no limbo da justiça. É uma questão de remissão de valores a preços, não ponderados os baixos custos em vidas, porque o iceberg da economia reflete, sobretudo, o custo de vida, a que nunca foi alheio o leitmotiv belicista. Este se for o fundamento da (re)industrialização da Europa’, para aumentar os orçamentos militares por forma a criar investimento e emprego… injetar dinheiro dos Estados na economia através de défices… duvidoso. Ainda assim foi misericordioso, os líderes europeus, os insuspeitos, Giorgia Meloni e Pedro Sánchez esclarecerem sobre Segurança e Defesa, tanto na substância como na semântica, a desajeitada Ursula von der Leyen, quem precisamente há cerca de 2 anos, evidenciou o seu precoce declínio cognitivo ao vaticinar para a falência do Estado russo, uma questão de tempo.
E no ensejo da democracia conceituada em “fetichismo da mercadoria” ̶ quando as pessoas são vítimas do deslumbramento causado pelo brilho das mercadorias ̶ reputação desenvolvida por Lukács e seguida por Adorno, Roger Scruton, também, no texto, Tolos, Impostores e Incendiários, sustentou que “Instituições, leis, relações ̶ todas são suscetíveis à reificação, que esvazia o mundo de sentido humano, ao colocar relações mecânicas no lugar de relações livres entre pessoas.”. Agora, século XXI, num horizonte de assassínio industrializado, por vontade de um concerto associado [com o princípio subjacente à lei]*.
O parágrafo anterior não concerne à pauta aduaneira de Trump – o presidente-hecatombe ̶ no “Dia da Libertação”, a que não resistirão ao teste do tempo, também, os Estados-membros da UE nas frentes de 2 guerras; a da Ucrânia e a económica. Entre ‘aliados’ com as agulhas das bússolas bloqueadas, por isso a palavra, aliados vai com aspas simples… por receios patológicos fundados em metais. Sobre quem se achará dono da bússola ou quem decidirá sobre a posição do norte magnético, nesta guerra de simultaneidade por metais e ímanes recai um enorme lapso de memória. Desde o início do mandato de Deng Xiaoping, (1978), que a China tem um plano estratégico para a capacidade tecnológica com a conivente inércia da administração democrata e envolvimento direto de Bill Clinton. Sem perplexidade e hipocrisia, “Os serviços de inteligência da China estão entre os mais agressivos na espionagem aos EUA, a que se segue as agências, Cubana, Russa e do Irão” afirmação datada de março de 2007. Por outro lado, a hidra das intelligentsias corre o risco de cortar as próprias cabeças. A começar pelas [ecologizadas] – um aparte!
A completar o título, no original, “la colère des imbéciles remplit le monde”, i.e., em versão própria: ̶ O mundo está cheio da ira dos imbecis!
*Entre parênteses retos, Hannah Arendt.