O Conselho Económico e Social dos Açores (CESA) alertou hoje para a importância de existir uma política de imigração “integradora e humanista”, defendendo apoios ao alojamento, saúde e educação e um combate à exploração laboral.

“O CESA reforça a necessidade de legalização eficiente e desburocratizada, considera fundamental a aposta na formação e qualificação, como estratégia de inclusão efetiva dos trabalhadores imigrantes, e alerta para o combate à exploração laboral e consequente necessidade de reforço da fiscalização”, lê-se num comunicado, onde o conselho apresenta as conclusões da reunião plenária de sexta-feira.

O organismo lembra que a população imigrante no arquipélago tem “colmatado carências de mão-de-obra”, sobretudo nos setores do turismo e restauração, e sugere a integração das Instituições Solidariedade Social na “estratégia de integração cidadã dos imigrantes”.

“O CESA destaca, ainda, a importância de uma política de imigração, integradora e humanista, e relembra que a inclusão social inclui medidas ao nível do alojamento, acesso à saúde e à educação das crianças, no quadro do apoio às famílias imigrantes”, defende.

Aquele conselho volta também a alertar para a necessidade de existir mais informação estatística para que seja possível realizar uma “correta leitura da realidade e, consequentemente, um adequado planeamento de ações, projetos e políticas públicas”.

Na reunião foram eleitos os presidentes das comissões especializadas do CESA, ficando Mário Fortuna, Rui Bettencourt e João Canedo como presidentes das comissões de Economia, Educação e Setores Sociais, respetivamente.

A comissão de acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) do CESA vai continuar a ser liderada por Alexandra Bragança.

 

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