O líder regional do CDS-PP nos Açores disse hoje que a inauguração do radar meteorológico na ilha das Flores é um marco que simboliza o fim de um “longo e moroso processo”, sublinhando “as vantagens inegáveis” dos equipamentos.

O radar meteorológico das Flores, localizado no Morro Alto, integra o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num investimento global de cerca de 4,9 milhões de euros.

Além do radar das Flores, já foi instalado um segundo radar meteorológico em São Miguel, no Pico dos Santos de Cima.

O projeto incluiu ainda duas estações meteorológicas e dois detetores de descargas elétricas, localizados no aeroporto de Santa Cruz das Flores e no Nordeste.

Numa nota de imprensa, o líder regional do CDS-PP, que é também vice-presidente do Governo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM), destacou que os Açores ficam “apetrechados com os equipamentos necessários para detetar situações meteorológicas extremas”, com “vantagens inegáveis para os serviços de Proteção Civil e a sua ação na salvaguarda da integridade de populações e bens”.

“Os Açores veem finalmente concretizada a rede de radares meteorológicos, que estará em pleno funcionamento nos três grupos da região, tal como defendo desde 2010”, salientou Artur Lima, citado na mesma nota de imprensa.

O líder regional do CDS-PP nos Açores disse que os equipamentos eram reivindicados pelo partido desde 2010.

Na ocasião, o grupo parlamentar do CDS-PP, liderado por Artur Lima, apresentou um projeto de resolução na Assembleia Legislativa Regional a recomendar ao Governo de maioria PS que promovesse a instalação de radares meteorológicos que assegurassem a cobertura integral dos Açores.

“Apesar da rejeição da iniciativa pela maioria socialista, o CDS-PP não desistiu. Em 2013, o partido voltou a insistir e viu uma iniciativa sobre esta matéria ser aprovada por unanimidade”, assinalou.

Artur Lima afirmou que “os Açores foram uma região desconsiderada quer pela República, quer pelas próprias autoridades regionais em matéria de segurança e previsão meteorológica”.

“A minha insistência em colocar este assunto na ordem do dia, através de iniciativas, requerimentos e um escrutínio constante, foi crucial para chegarmos até aqui”, defendeu.

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