O presidente da Câmara Municipal da Lagoa, nos Açores, Frederico Sousa, anunciou hoje um investimento de seis milhões de euros na requalificação da frente marítima do concelho, numa extensão de 1,5 quilómetros.
Frederico Sousa disse à agência Lusa que o projeto, “de alguma forma, retoma uma primeira fase que foi feita desde a Atalhada até ao Rosário”, sendo que a atual fase vai desde o Portim de São Pedro, passando pelo Porto dos Carneiros, até ao complexo de piscinas, terminando na Baía de Santa Cruz.
O autarca afirmou que, além de requalificação da frente marítima, o projeto “tem também uma forte componente de proteção da orla costeira” num investimento de cerca de seis milhões de euros”.
O presidente da autarquia especificou que a requalificação da orla marítima pretende “criar condições de circulação pedonal, ciclovia, mas também o melhoramento da zona de passagem de viaturas junto à orla costeira”, a par do ordenamento urbano.
“Este é um projeto há muito ansiado pelos lagoenses e que já foi candidatado em outubro passado ao Programa Operacional 2030, e agora aguardamos a sua aprovação para podermos lançar a empreitada”, afirmou Frederico Sousa.
O presidente da autarquia adiantou que, com a intervenção, em 1,5 quilómetros, a frente marítima passa a estar requalificada em seis quilómetros desde o Cruzeiro, na Atalhada, até Santa Cruz, sendo assim possível que visitantes e locais “possam usufruir da ligação ao mar”.
O autarca referiu, também, em relação à baía de Santa Cruz, que foi lançado em 2024, e concretizado, um concurso de projeto, em parceira com a Ordem dos Arquitetos, para desenvolver a segunda fase da sua valorização.
O projeto já foi adjudicado ao vencedor e, em abril, será entregue o projeto de execução à Câmara Municipal da Lagoa.
O projeto prevê a requalificação da zona norte da Baía de Santa Cruz com equipamentos de usufruto público, como um anfiteatro ao ar livre, a par de uma unidade de restauração e espaço de desporto e condição física, visando “atrair mais pessoas para um lugar único na ilha de São Miguel”.
A primeira intervenção na zona marítima compreendeu a requalificação de uma área entre o Portinho de São Pedro e o Largo do Cruzeiro, num valor orçado em cerca de um milhão de euros.