Sidónio Ferreira, funcionário dos Serviços Municipalizados de Ponta Delgada, no setor de Qualidade e Tratamento de Água, lançou na sede da Filarmónica Minerva dos Ginetes, o livro de poesia “Caminhos de Ninguém”.
A mesa de honra da apresentação do livro, foi composta pela Luísa Simão, Pedro Costa e Sidónio Ferreira autor. Na apresentação deste evento esteve a cargo do colega João Carvalho que além desta organização foi o impulsionador da feitura deste livro.
A sala da Banda Minerva do Ginetes foi pequena para conter cerca de 70 pessoas, entre elas a sua catequista Manuela Carvalho, presidente da Banda, António Costa, presidente da junta freguesia do Ginetes Paulo Pavão, chefe do Agrupamento 1065 de Escuteiros dos Ginetes, Tânia Andrade, adjunto Pedro Câmara e pelo secretário Daniel Fernandes, presidente do Clube Juventude da Candelária, Paulo Ferreira e pela Associação de Juventude da Candelária, Nélia Viveiros, Valdemar Ferreira presidente da Casa do Povo dos Ginetes, João Paulo Arruda Medeiros, presidente da AHBVPD, familiares, colegas de serviço entre outros convidados.
Depois de uma breve introdução por parte de Pedro Costa seu amigo de infância conseguiu traduzir com precisão e de forma sucinta e direta, a vida e as vivencias do autor que o descreveu como uma pessoa multifacetada na vida pese embora só, com as suas quarenta e seis primaveras, digo eu. É casado com Dória Ferreira e pai de Rodrigo Ferreira e de Sabrina Ferreira, presentes neste evento em apoio ao marido e pai.
Depois de uma breve introdução ao livro pela presidente da junta Freguesia de Candelária Luísa Simão, que começou por falar sobre o título da obra “Caminhos de Ninguém”, “ora se não são de ninguém, significa que são caminhos de todos nós, ou seja, este título remete-nos para a introspeção, de forma automática, guia o nosso pensamento para as profundezas do espírito. Faz com que pensemos na vida interior de cada um de nós, na nossa forma de sentir, de amar e de viver.”
Referiu ainda que as impressionantes imagens da capa e da contracapa, retratadas pelo fotógrafo Nelson Raposo, há toda uma unidade sentimental, que curiosamente não fazem parte dos poemas desta obra, mas sim de um poema da sua autoria intitulado: “Não chorem quando eu morrer”, que está inserido noutro grupo de poemas, que talvez venham a ser publicados futuramente.
Sidónio Ferreira é um apaixonado pelo desporto e como treinador de futsal treinou o Clube Desportivo da Juventude da Candelária, além disso foi membro da direção clube durante 3 anos, no cargo de tesoureiro. Terminou a sua ligação com o clube na época 2023-2024 onde ocupava o cargo de diretor técnico.
Apaixonado por poesia, que nasceu nos tempos em que foi escuteiro, adora escrever o que lhe vai na imaginação, gosta de ler Fernando Pessoa, Luís de Camões, Sophia de Mello Breyner e muitos outros mais.
E citando Sidónio Ferreira “A poesia é uma forma de conectar almas e partilhar sentimentos profundos. “Caminhos de Ninguém” é uma viagem pessoal, mas também um convite para que todos nós reflitamos, sobre os nossos próprios caminhos. Espero que cada um de vós encontre, nas páginas deste livro, um reflexo das vossas próprias jornadas e uma conexão com os caminhos que todos trilhamos.”
Depois desta apresentação foram as palavras de agradecimentos, e Sidónio agradeceu a presença de todos convidando-os para um beberete na Junta de Freguesia do Ginetes, terminando com a leitura de um poema do seu livro.
Neste instante de luz e de vida,
Encerro, com amor, esta jornada,
Caminhos de Ninguém, a história contida,
Um eco de vozes, uma alma encantada.
Agradeço aos que aqui estão,
Amigos, palavras, calor que me abraça,
Mas, em especial, àqueles do coroação,
Meus pais, que em memória ainda me fazem graça.
Nos sorrisos e lágrimas que deixaram,
Nos ensinamentos que em mim florescem,
Nos Caminhos que juntos traçaram,
A sabedoria que em mim teceram.
Os seus sonhos e lutas, herança sagrada,
Fiz das suas vidas a minha própria canção.
Por eles, esta obra é uma estrada,
Onde o amor, se transforma em inspiração.
Caminhos de Ninguém, mas de todos nós,
De quem partiu e de quem ainda espera,
Em cada página, ecoa a nossa voz,
Dos que amamos, com verdade sincera.