O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem disponíveis cinco milhões de euros para apoiar operações de modernização, inovação e sustentabilidade das pescas e da aquicultura nos Açores e as candidaturas decorrem até final de abril, informou o executivo.

A informação foi hoje avançada a propósito de uma visita do secretário regional do Mar e das Pescas, Mário Rui Pinho, à lota de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, onde o governante abordou os apoios disponíveis à eficiência energética e modernização da frota de pesca no âmbito do PRR.

O Governo açoriano (PSD/CDS-PP/PPM) recorda que está disponível um montante global de cinco milhões de euros para apoiar operações que promovam a modernização, a inovação e a sustentabilidade no setor das pescas e da aquicultura nos Açores.

São elegíveis operações que visem a modernização e renovação da frota de pesca, a inovação nos setores das pescas e da aquicultura com vista a melhorar o desempenho energético, a modernização de processos, a redução da produção de resíduos no mar e a promoção da economia circular.

O período para submissão de candidaturas decorre até às 17:00 de 30 de abril, adianta ainda o executivo açoriano, numa nota hoje divulgada.

O Governo dos Açores sublinha que pretende “apostar na eficiência energética, com a redução de custos de produção, nomeadamente na dependência de combustíveis”.

Na terça-feira, o secretário regional do Mar e das Pescas, visitou a conserveira Cofaco, localizada em Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, onde reiterou que num “muito curto prazo de tempo” serão pagos os apoios POSEI referentes a 2021, e até março o Governo dos Açores conta ter os anos de 2022 e 2023 regularizados.

“A melhor maneira de resolver as questões é vir ao local, conhecer a estrutura produtiva, os problemas, e tentar resolvê-los”, vincou o governante, que lembrou que, em paralelo com esses apoios, correm projetos como o Plano de Recuperação e Resiliência ou o MAR2030.

Mário Rui Pinho acrescentou, citado na nota, que a “melhor maneira” de resolver problemas no setor conserveiro, como noutros, passa por “vir ao local, conhecer a estrutura produtiva” e, com esse suporte, procurar as melhores respostas.

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