O parlamento dos Açores aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte de José Barbeito, presidente do conselho de administração da Unidade de Saúde da Ilha Terceira, considerado um exemplo de “dedicação à causa pública”.
Na apresentação do voto de pesar, o deputado do CDS-PP Pedro Pinto referiu que o médico, natural da ilha Terceira e que morreu no dia 13 de dezembro de 2024, aos 63 anos, foi “um exemplo de humanismo e dedicação à causa pública, um médico exemplar e um ser humano de inquestionável valor”.
“Mais do que um profissional de excelência, lembramos um homem íntegro, justo, dedicado e compreensivo”, disse o parlamentar, acrescentando que “ao longo de uma vida de serviço, destacou-se em diversas áreas da saúde”.
Pedro Pinto especificou que José Barbeito integrou a Unidade de Evacuações Aéreas Médicas dos Açores e a equipa do Serviço de Urgência do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira, “onde a sua competência e sentido de missão foram amplamente reconhecidos”.
“Dotado de um espírito pedagógico e de uma capacidade única de formar, exerceu funções como orientador de internatos médicos de Medicina Geral e Familiar e como professor na Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, contribuindo decisivamente para a formação de sucessivas gerações de profissionais de saúde”, acrescentou.
Para o CDS-PP, “o seu exemplo de entrega, solidariedade e serviço público perdurará na memória de todos” e “certamente servirá de guião para muitos profissionais do presente e do futuro”.
O médico, natural da ilha Terceira, tinha sido nomeado presidente do conselho de administração da Unidade de Saúde da Ilha Terceira, em fevereiro de 2021, pelo então secretário regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, do executivo PSD/CDS-PP/PPM.
Já antes, tinha sido presidente do conselho de administração do Centro de Saúde de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, entre 1996 e 2005.
José Orlando da Rocha Barbeito nasceu em 22 de maio de 1961 na Praia da Vitória, na ilha Terceira.
Licenciou-se em medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, em 1987, especializando-se em Medicina Geral e Familiar.
O parlamento açoriano aprovou também hoje por unanimidade outro voto de pesar, apresentado pelo PS, relativo à morte de Maria Madalena Madureira, no dia 24 de dezembro de 2024, aos 79 anos.
Maria Madalena Madureira foi professora de Educação Física nas escolas dos Arrifes, Lagoa e Laranjeiras e destacou-se como treinadora e fundadora do Clube de Atletismo da Lagoa (CALAG).