O parlamento dos Açores, que se reúne a partir de terça-feira, na Horta, vai apreciar a proposta do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM) para financiar as associações humanitários de bombeiros voluntários, diploma que já foi criticado pela federação açoriana.
O diploma prevê a distribuição anual de cerca de 500 mil euros pelas 17 associações de bombeiros voluntários da região, para financiar os custos com o socorro às populações, diferenciando os apoios com base em critérios como a densidade populacional, as condições geográficas, o número de ocorrências e o grau de risco que apresentam.
A proposta do executivo mereceu, no entanto, críticas por parte da Federação de Bombeiros dos Açores, que sugeriu várias alterações ao documento, alertando que a falta de um financiamento adequado poderá colocar “em risco” o socorro às populações.
O financiamento dos bombeiros voluntários é um dos nove pontos da ordem de trabalhos do primeiro plenário de 2025 da Assembleia Legislativa dos Açores, composta por 57 deputados, em representação de oito forças políticas (PSD, PS, Chega, CDS-PP, IL, BE, PAN e PPM).
A agenda parlamentar da sessão de janeiro inclui ainda uma proposta do Governo Regional para alterar o financiamento da ação social e duas propostas da bancada do PS sobre descarbonização do setor do táxi e avaliação dos manuais digitais nas escolas do arquipélago.
Os deputados irão ainda discutir três petições apresentadas por grupos de cidadãos, relacionadas com a integração dos assistentes operacionais, com a contabilização das avaliações de desempenho e com a ampliação das instalações do Judo Clube de Ponta Delgada.