A transportadora marítima dos Açores Atlânticoline vai atualizar o tarifário em janeiro, mas nem todas as rotas serão alvo de agravamento, segundo disse à Lusa fonte da empresa pública.

De acordo com a empresa, no caso da tarifa de residente nos Açores, “todas as rotas de e para Terceira e Graciosa vão manter-se iguais a 2024”.

Nas rotas mais utilizadas, que são também as mais curtas, as ligações Horta/Madalena e Madalena/Horta custam 3,80 euros e passam para quatro euros.

As ligações entre Pico e São Jorge, independentemente dos portos, custam 10,50 euros e aumentam 0,50 cêntimo, sendo que as ligações entre São Jorge e Faial custam 15,50 euros e passam para 16,50 euros.

Nas ligações entre o Corvo e Flores, a tarifa passa de 10 para 10,50 euros.

A mesma fonte da empresa adiantou à Lusa que, “em relação à diferença entre a tarifa de residente e não residente, na maioria das rotas a oscilação é de cerca de 50%”.

0 bilhete para não residente é cerca de 50% mais caro que o bilhete para residente, segundo a empresa, adiantando que nas viagens Horta/Madalena e Madalena/Horta os não residentes passam a pagar oito euros.

Em comunicado, Atlânticoline justifica o aumento do tarifário para cumprir com as novas obrigações de serviço público aplicáveis ao transporte marítimo nos Açores.

Ainda segundo a empresa, a tarifa de residente é destinada exclusivamente a passageiros registados na plataforma Residente Açores, acessível em www.residenteacores.pt.

Todos os bilhetes passarão a ser nominais, “conforme os normativos legais em vigor”, sendo obrigatória a apresentação de um documento de identificação no momento da compra e do embarque, indica a empresa.

Este procedimento, refere a Atlânticoline, “garante a correta aplicação das tarifas e o cumprimento das regras estabelecidas”.

A partir da próxima semana já será possível adquirir bilhetes, tanto à tarifa de residente como à tarifa regular, para as viagens de 2025.

Na nota, a empresa reconhece que as mudanças “podem representar um desafio inicial para alguns passageiros”, mas salienta que no sentido de “minimizar quaisquer transtornos” será disponibilizado suporte aos clientes para que “a transição seja feita de forma clara e eficiente”.

A Atlânticoline, que vai adquirir dois barcos elétricos para a sua frota, opera atualmente com cinco embarcações próprias: a lancha Ariel, com capacidade para 12 passageiros, os navios Cruzeiro das Ilhas e Cruzeiro do Canal, com capacidade para 191 passageiros cada, e os ferries Mestre Jaime Feijó e Gilberto Mariano, capazes de transportar, respetivamente, 333 passageiros/13 viaturas e 296 passageiros/10 viaturas.

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