O Núcleo da Autonomia dos Açores do Museu Carlos Machado, hoje inaugurado no Palácio da Conceição, em Ponta Delgada, permite explorar exposições interativas e documentação sobre o percurso autonómico, um espaço museológico que visa também ter uma função pedagógica.

“É uma exposição com vários conteúdos e muito interativa mas também um recurso didático para as escolas, com o objetivo de ter uma função pedagógica”, disse o diretor do Núcleo, João Paulo Constância, em declarações aos jornalistas.

Localizado na cidade de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, o Núcleo da Autonomia, permite aceder a vários conteúdos dispersos por vários níveis e a conteúdos didáticos.

“Os visitantes encontrarão aqui muitas histórias. Temos muita informação. É uma exposição muito virada para a descoberta, para a exploração. E, é uma exposição que deve ser vista por várias vezes, exatamente porque temos muita informação, com sistemas digitais e multimédia”, explicou João Paulo Constância, à margem da inauguração.

O visitante poderá encontrar uma sala dedicada ao primeiro movimento autonómico, um segundo espaço sobre o segundo movimento autonómico, havendo ainda “uma área que faz alusão à designada ‘Autonomia asfixiada’, no tempo do Estado Novo, e um espaço da Autonomia Constitucional política e administrativa, uma conquista do 25 de abril”, detalhou o responsável.

Durante o percurso os visitantes poderão ficar a par da evolução do antigo convento para Palácio, através de uma exposição.

Segundo o diretor do Núcleo, não se trata de um espaço fechado no que diz respeito à introdução de novos elementos do “legado e da viagem pela história da Autonomia dos Açores”.

“Muitos dos sistemas digitais estão preparados exatamente para serem sempre enriquecidos. E temos esse compromisso de investigadores e da Universidade dos Açores de alimentar com mais informação, com mais histórias”, acrescentou.

João Paulo Constância assinalou que o espaço museológico será também um ponto de paragem para os turistas, já que todos os conteúdos disponibilizados estão também em inglês, mas com possibilidade de serem disponibilizados noutras línguas.

“Nós queremos muito mostrar a quem nos visita este percurso identitário, este percurso de construção da nossa Autonomia e também porque é uma questão de cidadania”, vincou, indicando que estão a ser preparados guiões para disponibilizar aos visitantes.

Inicialmente o espaço vai funcionar com visitas por marcação prévia e durante este ano serão de entrada livre.

No entanto, durante o mês de dezembro o espaço vai estar aberto aos domingos durante o período da tarde.

 

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