O surfing, conhecido como o “desporto dos reis havaianos”, é frequentemente associado ao Pacífico e à cultura havaiana. No entanto, a obra O Mais Velho Surfista do Atlântico, do autor Pedro Arruda, traz uma perspetiva inédita: a ligação histórica entre os Açores e este desporto. O livro estará disponível nas livrarias a partir de 5 de dezembro.
Nesta narrativa rica e envolvente, o autor apresenta personagens e episódios marcantes, como George Cunha, neto de açorianos que acompanhou Duke Kahanamoku nas suas primeiras tournées, e militares americanos que, na década de 1940, surfavam as ondas da Praia da Vitória.
Estas histórias revelam que os Açores podem ter sido um dos primeiros berços do surf no Atlântico, numa ligação entre os arquipélagos açoriano e havaiano que atravessa séculos.
Mais do que um relato sobre o desporto, O Mais Velho Surfista do Atlântico reflete sobre a relação ancestral entre o homem e o oceano. Com uma linguagem poética, Pedro Arruda explora a transcendência do mar, a efemeridade das ondas e a atração mística que o grande Oceano exerce sobre nós.
Este livro não é apenas uma celebração do surf, mas também uma homenagem ao papel das comunidades insulares no encontro entre culturas e desportos. Uma obra imperdível para quem deseja mergulhar nas águas profundas da história e da essência do surf.