A secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, Berta Cabral, reconheceu a necessidade de combater a sazonalidade do turismo nos Açores, que se assume como “verdadeiro motor” da economia regional.

A titular da pasta do Turismo reiterou o “objetivo firme de ter turismo todo o ano e em todas as ilhas”, tendo reconhecido a necessidade de “trabalhar empenhadamente na mitigação da sazonalidade, na dispersão dos fluxos turísticos e no ordenamento e valorização do território”.

Berta Cabral falava na sexta-feira na sessão de encerramento da primeira edição do “Azores Tourism Summit”, que teve lugar em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel.

A secretária regional referiu que as perspetivas apontam este ano para que sejam ultrapassados os quatro milhões de dormidas e os 175 milhões de euros de proveitos na hotelaria, “com uma notoriedade crescente e cada vez mais competitiva a nível internacional”, enquanto se “confirma, de forma inequívoca, um processo de crescimento verdadeiramente sustentável”.

“Com passos certos e determinados, construímos um caminho que permite ao turismo representar atualmente cerca de 20% do Valor Acrescentado Bruto, 17% do PIB e 17% do emprego regional, conforme os resultados do estudo que apresentámos”, disse Berta Cabral.

De acordo com Berta Cabral, o turismo “é hoje um verdadeiro motor da economia dos Açores e a principal atividade económica a criar riqueza, empregos, investimento e oportunidades para o futuro das ilhas”.

A governante referiu que há que reconhecer que “o dinamismo e a versatilidade do turismo têm contribuído, de forma inigualável, para a democratização do rendimento, das oportunidades de desenvolvimento pessoal, e do autoemprego, em todas as ilhas”.

Para Berta Cabral, há que “continuar a investir no desenvolvimento e na qualificação da oferta, cientes da agressividade competitiva deste setor e da responsabilidade crescente que a notoriedade externa coloca”.

A responsável política afirmou que a proposta de Plano Anual Regional para 2025 mantém um volume de investimento superior a 19 milhões de euros, onde a promoção, a qualificação do destino e a sustentabilidade se mantêm traves-mestras.

 

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