Pedro Nascimento Cabral, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, destacou a relevância do VIII Colóquio do Atlântico, descrevendo-o como uma iniciativa que “acrescenta significado” ao programa de homenagens da autarquia em comemoração ao centenário da morte de Teófilo Braga. Na sessão solene de abertura, realizada esta terça-feira no Salão Nobre dos Paços do Concelho e subordinada ao tema “Teófilo Braga Hoje. No Centenário da sua Morte”, Cabral referiu que o colóquio oferece uma oportunidade para aprofundar o conhecimento sobre a obra e as ideias políticas do açoriano.
O edil recordou que, desde janeiro, Ponta Delgada tem promovido várias iniciativas, incluindo uma conferência com o Major-General João Jorge Botelho Vieira Borges e uma exposição pioneira sobre Teófilo Braga, realizada em parceria com o Museu da Presidência da República. As celebrações tiveram seu ponto alto a 5 de outubro com uma cerimónia no Panteão Nacional, com a presença do Presidente da República e familiares de Teófilo Braga.
João Bosco Mota Amaral, antigo presidente do Governo dos Açores, também marcou presença na abertura, elogiando o papel da Câmara Municipal e a presença do Presidente da República nas celebrações. Na cerimónia, José Luís Brandão da Luz apresentou o catálogo “Teófilo Braga (1843-1924) – No centenário da sua morte”, sublinhando o esforço da autarquia em preservar o legado do intelectual açoriano.
Promovido pelo Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e outros centros de estudo, o evento contou ainda com intervenções de Maria do Céu Fraga, diretora do Centro de Estudos Humanísticos da Universidade dos Açores, e Manuel Cândido Pimentel, Vice-Presidente do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira.